DUPLA NACIONALIDADE PODE PREJUDICAR MOISE KATUMBI NAS ELEIÇÕES
Um município do sul da Itália confirmou à revista “Jeune Afrique” que o político congolês democrático Moise Katumbi Chapwe foi detentor da nacionalidade italiana de 2000 a 13 de Janeiro de 2017, o que pode comprometer as suas aspirações de concorrer às presidenciais deste ano na RDC. O nome do antigo governador do Katanga, pela Maioria Presidencial, agora um dos principais opositores do Presidente Joseph Kabila, aparece no registo civil da municipalidade de San Vito dei Normanni, uma pequena cidade do Sul da Itália, com o nome de “Moise Katumbi d’Agno”. Segundo o artigo dez da Constituição congolesa, a nacionalidade congolesa é única e exclusiva, não podendo ser detida conjuntamente com uma outra. A situação pode prejudicá-lo, caso se candidate à eleição presidencial de 23 de Dezembro próximo. Moise Katumbi, que a 12 de Março criou o Movimento “Juntos para a Mudança), corre o risco de não poder ser candidato presidencial pela sua plataforma, por força do artigo 7-2, que diz: “ninguém pode ser candidato à Presidente da República, se (…) não tem a nacionalidade congolesa original”. O primeiro-ministro do Mali, Boubeye Maiga, desistiu de efectuar uma visita que planeava realizar no próximo fim de semana a Kidal, no norte do país, depois de ter conhecimento de recentes ataques à pedra contra as bases militares dos franceses e das Nações Unidas que patrulham e tentam garantir a segurança na região. Maiga planeava visitar a região de Kidal como parte da sua digressão pelo país na campanha que antecede a realização das eleições de Julho. Kidal uma região controlada pelas milícias tuaregues, tem sido das mais instáveis do Mali sendo cenário de frequentes confrontos com as forças francesas e soldados das Nações Unidas. A última visita que um responsável maliano efectuou à região foi em 2014.