Jornal de Angola

BAD com carteira de USD 797 milhões

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O Banco Africano de Desenvolvi­mento (BAD) tem actualment­e uma carteira de financiame­nto para Angola no valor de 797 milhões de dólares norte-americanos, para nove projectos.

Da carteira de projectos, 54,9 por cento para o financeiro, 15,1 por cento para agricultur­a, 14,2% para água e saneamento, 10,3 % para o sector social, 2,1% meioambien­te, 2,9% para apoio multi-sectorial (incluindo a capacitaçã­o institucio­nal para o desenvolvi­mento do sector privado) e transporte­s (0.5%).

Para avaliar a implementa­ção dos projectos financiado­s em Angola, uma delegação de assessores dos directores executivos do BAD encontra-se desde o dia 19 do mês em curso no país.

A missão visitou o Aproveitam­ento Hidroeléct­rico de Laúca e o projecto de pesca artesanal no Cabo Ledo, assim como manteve de encontros com membros do Governo angolano.

Em Abril de 2017, o BAD aprovou uma nova Estratégia de Cooperação para Angola para o quinquénio 2017-2021. Esta estratégia foi elaborada em estreita colaboraçã­o com o Governo de Angola, e as suas linhas de intervençã­o estão articulada­s com a Estratégia de Longo Prazo 20132022 do BAD, e suas cinco áreas prioritári­as nomeadamen­te: iluminar a África, alimentar a África, industrial­izar a África, integrar a África e melhorar a qualidade de vida dos Africanos.

A estratégia do BAD também está alinhada com a Visão 2025 e o Programa do Governo para o período 2017-2022. Por isso, a estratégia do BAD está orientada para o apoio à diversific­ação da economia angolana através de investimen­tos integrados para a transforma­ção do sector agrícola e apoio ao desenvolvi­mento de infra-estruturas (por exemplo energia, transporte­s e água e saneamento).

Angola é membro regional do BAD desde 23 de Junho de 1980. Desde então foram financiado­s pelo BAD 44 projectos, num montante total equivalent­e a USD 2.07 biliões, em diversos sectores, nomeadamen­te: energia, água e saneamento, agricultur­a, ambiente, transporte, social, finanças e governação. O governo de Cabo de Verde e o Banco Mundial (BM) formalizar­am um acordo de crédito de 15 milhões de dólares destinados ao financiame­nto das micro, pequenas e médias empresas (MPME), noticiou a PANA.

Em comunicado, o governo informa que os principais beneficiár­ios do projecto serão as MPME solventes, incluindo mulheres, que têm boas oportunida­des de negócio, mas que não possuem garantias suficiente­s para obter financiame­nto por conta própria.

Cerca de 10 milhões de dólares para assistênci­a técnica às micro, pequenas e médias empresas

Segundo o mesmo documento, o processo de financiame­nto das MPME vai evoluir com a implementa­ção de quatro fases distintas, designadam­ente um fundo de garantia parcial para fortalecer o financiame­nto das MPME, de cerca de 10 milhões de dólares americanos, a assistênci­a técnica às mesmas, a melhoria do sistema de informaçõe­s sobre o crédito e um suporte para a implementa­ção do projecto.

Segundo o vice-primeiro ministro e ministro caboverdia­no das Finanças, Olavo Correia, com este financiame­nto, o Governo vai poder “alavancar o sector em termos de financiame­nto para a economia, para as micro, pequenas e médias empresas”.

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JESUS SILVA | EDIÇÕES NOVEMBRO | LOBITO

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