Mais diplomatas russos foram expulsos
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, garantiu que a medida foi além dos países da União
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou ontem que 14 países da União Europeia decidiram expulsar diplomatas russos, na sequência do caso do envenenamento do exespião russo Serguei Skripal.
“O Conselho Europeu concordou que é altamente provável que a Rússia seja responsável e que não há nenhuma explicação plausível para o ataque”, disse o presidente do Conselho Europeu. Donald Tusk adiantou que 14 EstadosMembros decidiram expulsar diplomatas russos, sem especificar, todavia, quais os países que tomaram essa opção. “Não se excluem medidas adicionais, incluindo mais expulsões, nos próximos dias ou semanas, no quadro de acção coordenada da União Europeia”, acrescentou, numa conferência de imprensa na cidade búlgara de Varna, onde decorreu ontem uma cimeira entre os líderes da União Europeia e o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
A medida foi além dos países da UE, com a Alemanha, França, Polónia e Canadá a anunciarem, também, a expulsão de quatro diplomatas russos cada um, a República Checa e a Lituânia três, a Itália, a Holanda e a Dinamarca dois, a Estónia um e a Ucrânia 13, em resposta ao envenenamento com gás tóxico do ex-espião Serguei Skripal no Reino Unido.
Skripal, de 66 anos, e a filha, de 33, continuam hospitalizados em estado crítico mas estável, desde que inalaram, a 4 de Março, em Salisbury, no sudoeste de Inglaterra, onde residem, um gás neurotóxico chamado Novichok, de fabrico russo, segundo as autoridades britânicas.