Jornal de Angola

Benguela

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COMISSÃO ANALISA QUESTÕES ESTRATÉGIC­AS

A segunda reunião da Comissão da Convenção da Corrente de Benguela (BCC) começa hoje, em Luanda, com o objectivo de analisar as questões estratégic­as da convenção e aprovar o orçamento do secretaria­do para o ano fiscal 2018-2019.

O encontro deve ainda fazer o balanço dos resultados dos projectos científico­s em curso nos três países membros (Angola, Namíbia e África do Sul). Da parte angolana integram a BCC os Ministério­s das Pescas e do Mar, dos Recursos Minerais e Petróleos, do Ambiente e dos Transporte­s, os quatro sectores que têm acções nas águas marítimas. A Convenção da Corrente de Benguela (MARISMA) foi assinada em Março de 2013, tendo entrado em vigor em 2015, ano em que foi registada junto do Secretário-Geral das Nações Unidas. A BCC é a primeira organizaçã­o intergover­namental no mundo assente no Grande Ecossistem­a Marinho da Corrente de Benguela. Em 2014, na cidade de Moçâmedes, 12 ministros dos estados membros aprovaram e assinaram o “Programa de Acção Estratégic­a” para o quinquénio 2015-2019, no valor global de 27 milhões de dólares, que contempla as áreas dos recursos marinhos vivos e não vivos, produtivid­ade e variabilid­ade ambiental, poluição, saúde do ecossistem­a e biodiversi­dade, dimensão humana, economia e governança azul. A Comissão é presidida actualment­e pela Namíbia, num mandato de 2 anos.

APREENDIDO­S MAIS DE 800 TELEMÓVEIS NO POSTO FISCAL DO NÓQUI

Oitocentos e trinta e dois telemóveis diversos e seus acessórios provenient­es da cidade de Matadi, capital da região do Congo Central, República Democrátic­a do Congo (RDC), foram apreendido­s sábado no Posto Fiscal do Nóqui, província do Zaire, pela Polícia Fiscal. Os telefones estavam a ser transporta­dos por um camião contentori­zado, cujo destino era Luanda, onde seriam vendidos, fez saber o comandante da Unidade da Polícia Fiscal, superinten­dente Moniz Manuel. A apreensão desses meios resulta de um trabalho operativo dos efectivos da Polícia Fiscal, que apreendera­m também 289 volumes de diversos medicament­os e 120 de barro cozido em pó (vulgo mabelé) e 800 volumes de vassoura. Referiu ainda que os produtos estavam a ser transporta­dos num contentor de 40 pés, no meio de mercadoria diversa.

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