Complexo metalúrgico reforça o sector local
Um complexo metalúrgico da empresa Algoa, um investimento avaliado em 60 milhões de dólares, reforça agora o parque industrial da província de Cabinda e deve dar um novo rumo às necessidades da indústria petrolífera instalada na região, através do fornecimento de equipamentos e peças sobressalentes.
O empreendimento está implantado numa área de 20 mil metros, devendo, futuramente, estender-se para os 60 mil metros, com o objectivo de torná-lo no maior complexo metalúrgico industrial do país. O director-geral e fundador da Algoa, Dieter Rohrich, disse ontem, na cerimónia de inauguração do empreendimento, que se situa na periferia do Parque Industrial de Fútila, que as peças e outros sobressalentes produzidos naquela unidade de produção são de excelência e a sua fabricação obedece padrões internacionais.
O governador de Cabinda, Eugénio Laborinho, disse que o complexo industrial metalúrgico representa a aposta da empresa Algoa na prestação de melhores serviços às empresas dos sectores público e privado e acrescentou que “só desta maneira o parque industrial da província pode crescer, visando uma economia sustentável”.
O presidente da Associação dos Industriais de Angola (AIA), José Severino, destacou a contribuição da empresa Algoa na estruturação da indústria petrolífera e adiantou que a forte intervenção dessa empresa no mercado angolano passa a facilitar a vida de muitas empresas do sector petrolífero, que registavam muitos constrangimentos na importação de equipamentos e peças de reposição e podem, a partir de agora, recorrer a um fornecedor local que dispõe de tecnologia, capital e experiência no fabrico e fornecimento de tais materiais.