Refugiados beneficiam de alimentos e medicamentos
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), registou a entrada em Angola, através da província da Lunda Norte, 35 mil refugiados, provenientes da República Democrática de Congo, e deste número 24 mil beneficiam regularmente de assistência alimentar e medicamentosa.
Desse contingente, 67 porcento são mulheres e crianças, disse ontem, em Luanda, a representante do ACNUR em Angola, Philippa Condler, durante o acto de abertura do ciclo de formação que agência da ONU promove para profissionais da comunicação social, em parceria com o Centro de Imprensa Aníbal de Melo, em matéria ligada a refugiados e migrantes.
Philippa Condler disse que a maioria dos refugiados instalados na Lunda Norte estão acomodados no assentamento de Lóvua, e o governo de Angola, ACNUR e parceiros estão a prestar apoio a essa população, bem como a comunidade local para promover a coesão social e o desenvolvimento da região.
A representante do ACNUR em Angola informou que desde a semana passada que as crianças refugiadas começaram a estudar no mesmo ambiente que as angolanas, para permitir a rápida integração das mesmas e reduzir o índice de menores fora do sistema normal de ensino.
Na ocasião, Philippa Condler elogiou o governo angolano pelo apoio prestado aos refugiados e realçou ao facto de o país maior número de refugiados requerente de asilo, a nível dos PALOP.
E nesta senda que o ACNUR, em parceria com o Centro de Imprensa Aníbal de Melo, resolveu realizar esta acção de formação para os profissionais de comunicação social, com objectivo de sensibilizá-los a serem parciais e verdadeiros nas abordagens de matérias relacionadas com os refugiados e migrantes, pelo facto de as suas matérias serem lidas pelos governantes, parceiros e os próprios refugiados.