Cantores angolanos actuam no Festival Internacional
Uma viagem por vários géneros da música contemporânea, permtindo um encontro entre tradição e modernidade, é a máxima da organização do festival, que decorre em Lisboa, e inclui no cartaz Bonga, Paulo Flores, Jack Nkanga, e Nástio Mosquito
Bonga e Paulo Flores lideram a lista de artistas nacionais convidados para o festival Rock in Rio Lisboa, em Portugal, que deocrre entre 23 e 30 de Junho, em vários palcos do Parque da Bela Vista.
O cartaz do festival inclui a participação de mais de 50 artistas de vários continentes, sendo que a diversidade musical angolana vai ser reforçada por Jack Nkanga e o performer Nástio Mosquito, este último acompanhado pela “Dzzzz Band”.
Além dos angolanos, o festival vai contar com uma vasta representação africana, com presença de artistas de Moçambique, Guiné Bissau e Conacry, Cabo Verde, República Democrática do Congo e outros de vários países da Europa, América, Ásia e da Oceania.
A variedade dos ritmos africanos é ainda representada por Sara Tavares, Tabanka Djaz, Kimi Djabaté, Ferro Gaita, Baloji, Karlon, Moh! Koyaté, Batuk e Selma Uamusse.
Os artistas africanos se apresentam em espectáculos de rua, no palco EDP Rock Street, em diferentes dias, para mostrar a riqueza cultural, pois este ano a organização aposta na música, arquitectura e nos espectáculos de rua.
Os palcos Mundo, Supor Bock Digital Stage e Music Valley acolhem performances de vários país da Europa, América, Ásia e Oceania.
Bruno Mars, Muse, The Killers, Chemical Brothers, Katy Perry, Demmi Lovato, Ivete Sangalo, Jassie J, Annita, Agir, Chutos e Pontapés, Blaya, DJ Vibe, Diego Miranda, Karetus, Carolina Deslandes, HMB, Manel Cruz, Carlão, Anavitória, Língua Franca,Capitão Fausto, Deejay Kamala e Mishlawi e Bispo, constam da programação, o que garante uma viagem por vários géneros da música contemporânea, que segundo a organização “é um encontro entre tradição e modernidade”.
Causas sociais
O Rock in Rio é um veículo de comunicação de emoções e causas. A organização utiliza a música como linguagem universal e o seu poder para reunir pessoas, não só para as emocionar, mas também para criar impacto na vida de quem precisa.
Desde a primeira edição, em 2001, o festival aposta na transformação do planeta através da música, do entretenimento, de causas sociais, ambientais e culturais.
A partir da terceira edição, no Rio de Janeiro, Brasil, que o Rock in Rio consolidou o projecto “Por um Mundo Melhor”, onde usou a força do festival para motivar as pessoas a procurarem melhorias de vida por meio de mudanças quotidianas.
A iniciativa reuniu 98 milhões de pessoas em torno de um gesto simples, mas com um significado poderoso: três minutos de silêncio por um mundo melhor. Parte do valor arrecadado na bilheteira do festival foi utilizada em projectos sociais.
As acções do projecto já permitiram a plantação de mais de 300 mil árvores, a construção de uma escola na Tanzânia e um centro de saúde no Brasil, a educação de três mil e 200 jovens no Ensino Fundamental, na capital brasileira, a instalação de mais de 700 painéis solares em 38 escolas em Portugal, a instalação, em
Organizações Não Governamentais, de 14 salas sensoriais para melhorar a qualidade de vida de jovens portadores de necessidades especiais em Portugal, a doação de mais de dois mil instrumentos para cerca de 150 instituições, sem fins lucrativos, a construção de 10 salas de música em escolas públicas e a formação de 40 jovens de uma das primeiras comunidades pacificadas do Rio de Janeiro na categoria de assistente de luthier (profissional que trabalha com a construção e manutenção de instrumentos musicais).
A organização Rock in Rio fornece um plano de sustentabilidade às empresas parceiras para que as práticas sustentáveis façam parte da rotina dos seus fornecedores e parceiros, com objectivo de garantir a valorização e reciclagem do lixo produzido.
O Rock in Rio é um veículo de comuncação de emoções e causas. A organização utiliza a música como linguagem universal e o seu poder para reunir pessoas