Sal do Lobito é impróprio para consumo
As autoridades do Lobito proibiram a comercialização do sal produzido nas salineiras locais, devido às condições deploráveis de extracção. As salinas do Lobito encontram-se desactivadas desde 1972, mas um grupo de munícipes estão a retomar a produção sem as mínimas condições, prejudicando a saúde dos consumidores.
A Administração Municipal do Lobito proibiu ontem a produção de sal na cidade durante os próximos três meses, devido ao mau estado de conservação das salinas, informou durante uma conferência de imprensa o assessor do administrador local para os Assuntos Sociais, Viriato Pinto.
“As salinas do Lobito estão desactivadas desde 1972, altura em que os salineiros foram transferidos para o Sul da Baía Farta. Infelizmente, temos observado alguns munícipes a fabricarem sal nestes lugares, desprovidos de todas as condições para o efeito. Ou seja, a fabricação de sal nestas salinas afigurase um autêntico atentado à saúde das pessoas”, disse Viriato Pinto.
O responsável fez saber que os produtores ilegais de sal no Lobito, para ludibriarem as autoridades, utilizam embalagens e sacaria de salinas de outros lugares da província , pelo que apelou aos Serviços de Fiscalização a redobrarem a vigilância.
“A Administração do Lobito não vai permitir mais que o sal produzido nas referidas salinas seja comercializado . Agora que proibimos quem prevaricar estará a contas com a Justiça, pois trata-se de uma questão de preservação da saúde das pessoas”, referiu o assessor do administrador.
Jesus Silva | Lobito