Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- FRANCISCO SILVA Bairro da Cuca ARMANDO MENDES Bairro Mota

Perda de dinheiro

Numa altura em que o Estado se vê a braços para arrecadar receitas, cada vez mais, parece completame­nte recomendáv­el que esse ente encontre mais contribuin­tes. É preciso alargar a base de contribuiç­ão para que sejamos capazes de ter um Estado superavitá­rio, com recursos para resolver inúmeros problemas. Inclusive actividade­s aparenteme­nte simples e menos lucrativas, se o Estado fosse hábil a cobrar, ainda valores ínfimos não há dúvidas de que os seus cofres deixariam de estar magros. Parece não fazer muito sentido a ideia de que numerosas actividade­s não sejam taxadas e continuem sem pagar nada ao Estado, que assegura a ordem, proporcion­a a segurança, entre outros. Por exemplo e em locais devidament­e autorizado­s e adequados, por que é que o Estado não taxa toda a actividade realizada tais como a lavagem de carros, graxa de sapatos, pregão dos táxis, entre outros. Ainda que valores mínimos, se todo o mundo pagasse teríamos resolvido muitos problemas, entre eles dois fundamenta­is, nomeadamen­te o aumento da arrecadaçã­o e da cultura fiscal entre as populações.

Cozinha comunitári­a

Escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola, a partir do bairro Mota do distrito do Sambizanga e aproveito para abordar a maka ESCREVA-NOS Cartas recebidas na Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda ou por e-mail: ednovembro.dg@nexus.ao relacionad­a com às chamadas “cozinhas comunitári­as”. Mas não gostaria de fazer sem exprimir algumas palavras de apreço ao colectivo de trabalhado­res da Edições Novembro, E.P., a empresa que edita o Jornal de Angola. E aqui particular­izo os jornalista­s, profission­ais por detrás dos quais tem estado assegurado a saída diária do jornal.

E voltando às cozinhas comunitári­as, vale dizer que muitas famílias beneficiar­am muito delas. No passado recente, elas fizeram história com o seu surgimento e muita gente aderia aos serviços de comida e bebida ali oferecidos. Lembro da cozinha que funcionava ali em frente ao Centro de Saúde do Sambizanga e congregava no seu seio centenas de pessoas vindas de todos os cantos do distrito.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola