CARTAS DOS LEITORES
Perda de dinheiro
Numa altura em que o Estado se vê a braços para arrecadar receitas, cada vez mais, parece completamente recomendável que esse ente encontre mais contribuintes. É preciso alargar a base de contribuição para que sejamos capazes de ter um Estado superavitário, com recursos para resolver inúmeros problemas. Inclusive actividades aparentemente simples e menos lucrativas, se o Estado fosse hábil a cobrar, ainda valores ínfimos não há dúvidas de que os seus cofres deixariam de estar magros. Parece não fazer muito sentido a ideia de que numerosas actividades não sejam taxadas e continuem sem pagar nada ao Estado, que assegura a ordem, proporciona a segurança, entre outros. Por exemplo e em locais devidamente autorizados e adequados, por que é que o Estado não taxa toda a actividade realizada tais como a lavagem de carros, graxa de sapatos, pregão dos táxis, entre outros. Ainda que valores mínimos, se todo o mundo pagasse teríamos resolvido muitos problemas, entre eles dois fundamentais, nomeadamente o aumento da arrecadação e da cultura fiscal entre as populações.
Cozinha comunitária
Escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola, a partir do bairro Mota do distrito do Sambizanga e aproveito para abordar a maka ESCREVA-NOS Cartas recebidas na Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda ou por e-mail: ednovembro.dg@nexus.ao relacionada com às chamadas “cozinhas comunitárias”. Mas não gostaria de fazer sem exprimir algumas palavras de apreço ao colectivo de trabalhadores da Edições Novembro, E.P., a empresa que edita o Jornal de Angola. E aqui particularizo os jornalistas, profissionais por detrás dos quais tem estado assegurado a saída diária do jornal.
E voltando às cozinhas comunitárias, vale dizer que muitas famílias beneficiaram muito delas. No passado recente, elas fizeram história com o seu surgimento e muita gente aderia aos serviços de comida e bebida ali oferecidos. Lembro da cozinha que funcionava ali em frente ao Centro de Saúde do Sambizanga e congregava no seu seio centenas de pessoas vindas de todos os cantos do distrito.