Quénia disponibiliza ajuda a Moçambique
O Governo queniano manifestou “total disponibilidade” para cooperar com Moçambique no combate ao terrorismo, considerando que a luta deve ser assumida por todos os países “porque estes grupos não respeitam fronteiras”.
“Nós temos uma larga experiência no combate contra estes grupos e estamos prontos para partilhar e discutir experiências com Moçambique”, disse ontem a ministra dos Negócios Estrangeiros e Comércio Internacional do Quénia.
Monica Kathina Juma falava durante uma conferência de imprensa momentos após um encontro entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o seu homólogo do Quénia, Uhuro Kenyata, no âmbito de uma visita que o chefe de Estado queniano realizou a Moçambique.
Para a ministra dos Negócios Estrangeiros e Comércio Internacional queniana, a paz e a estabilidade são condições básicas para o desenvolvimento das nações africanas e todas as ameaças a estes valores devem ser combatidas.
“Devo dizer que tem havido uma boa cooperação entre os serviços de inteligência ao longo do oceano Índico, porque estes grupos não respeitam fronteiras”, afirmou Monica Kathina Juma. Em Outubro, um grupo de aparente inspiração islâmica atacou postos de Polícia e ocupou durante dois dias a vila de Mocímboa da Praia, no norte de Moçambique, tendo, durante os conflitos, morrido dois agentes da Polícia e outros quatro elementos das forças de segurança, além de um número incerto de atacantes, que as autoridades colocam acima de uma dezena.
Desde então sucederamse conflitos esporádicos nalgumas povoações. O último caso ocorreu em Março na aldeia de Chitolo, onde uma pessoa morreu e várias casas foram queimadas durante um ataque de um grupo de homens armados.
A Polícia moçambicana garantiu que as investigações continuam a ser feitas. O Presidente de Myanmar, Htin Kyaw, 71 anos, renunciou ao cargo para “descansar”, afirma um comunicado divulgado na página do Facebook pelo gabinete do Chefe de Estado.
A renúncia acontece depois de o Governo da Liga Nacional pela Democracia (NLD), da laureada do Prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, ter admitido que Htin Kyaw tinha viajado várias vezes para o exterior com o objectivo de submeter-se a tratamento médico.
A versão digital do jornal “Frontier Myanmar” diz que a última viagem feita para o exterior por esse motivo foi em Janeiro, quando esteve em Singapura.
O primeiro vice-presidente do país, Myint Swe, assume o cargo interinamente durante os próximos sete dias, prazo estabelecido pela Constituição para o Parlamento nomear um substituto.
A porta-voz da Liga Nacional pela Democracia, Monywa Aung Shin, disse que uma comissão presidida por Aung Suu Kyi, primeira-ministra de facto do Governo, vai se encarregar de seleccionar o próximo Presidente, um cargo honorífico, sem um carácter executivo.