Jornal de Angola

A Reconcilia­ção Nacional na visão do malogrado

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Jaka Jamba, a questão da reconcilia­ção nacional era muito profunda, contou a esposa. “Ele dizia que era muito importante trabalharm­os para reconcilia­rmos a pátria e aprendermo­s a viver juntos na diferença e este era o seu lema, porque, na prática, era o que ele fazia”, afirmou a deputada.

A deputada revelou que Jaka Jamba tinha muitos projectos por realizar. “Não acabou de escrever o seu livro. Dizia sempre que estava a preparar e não tinha comentado sobre o título”, disse Miraldina, consideran­do o seu esposo como homem de cultura que tinha também o desejo de escrever um livro sobre a sua infância, “porque dizia que teve uma trajectóri­a interessan­te, mas, infelizmen­te, não conseguiu concluir a obra”.

Augusto Jamba, irmão mais velho de Jaka Jamba, disse que guarda tantas recordaçõe­s do seu irmão mais novo, que qualificou como uma biblioteca que se separa dos seus. “Mas aquilo que ele foi e os momentos bons e os difíceis sempre estivemos juntos”, disse, afirmando que o deputado transmitiu a sua experiênci­a às novas gerações.

Augusto Jamba conta que, na sua infância, Jaka Jamba foi traquina, como qualquer criança, mas ambos cresceram num ambiente religioso, de paz e harmonia com os outros. Arlinda Jamba Chibimbili, sobrinha, considera o deputado e nacionalis­ta como pai presente, dedicado e exigente no que diz respeito à preparação do futuro.

“Esta é a grande lembrança que tenho do meu tio que carinhosam­ente trato de Pai Jaka. Não havia actividade na família que acontecess­e sem a presença dele. Mesmo sendo um homem bastante ocupado com a política e academia, tinha sempre tempo para as actividade­s familiares”, contou.

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