MPLA defende reforço do Estado democrático
O MPLA encorajou ontem o Presidente da República, João Lourenço, a fortalecer o Estado democrático de direito, diversificar a economia e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Numa declaração do Bureau Político sobre o 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, que se assinala hoje, o MPLA reitera o compromisso de continuar firme e coerente na luta para a satisfação das aspirações mais profundas do povo angolano.
O MPLA exorta o povo angolano para fazer da paz a sua prioridade, como pressuposto para um futuro melhor para o país e a sua elevação no concerto das Nações.
A declaração do Bureau Político augura que cada cidadão seja um agente activo da tolerância e do amor ao próximo, para a construção de uma sociedade de progresso social e desenvolvimento sustentável.
O partido no poder refere ainda no documento que Angola é hoje, para bem dos seus filhos, uma Nação em paz e reconciliada, que não pretende voltar a trilhar os caminhos do ódio e da violência.
Para o MPLA, a consolidação da paz e da reconci- liação nacional são premissas essenciais de toda a acção prática, cujas raízes assentam na longa luta de libertação nacional contra o colonialismo português e contra as agressões militares externas.
O partido no poder afirma que continuará a bater-se pelo aprofundamento da inclusão política e social, para que Angola cresça de modo equilibrado, harmonioso e com equidade.
A actual realidade de paz definitiva em Angola coloca ao MPLA e a todos os angolanos a responsabilidade da sua preservação e contínua consolidação, visando a garantia do normal desenvolvimento económico e social do país e a satisfação das necessidades dos cidadãos, lê-se no documento.
O partido vencedor das eleições gerais de 2017 destaca o papel desempenhado pelo presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, que, nos momentos mais adversos da história recente de Angola, soube manter a serenidade, impondo a vitória do bem sobre o mal e, desta forma, propiciar, com o seu alto sentido patriótico e aglutinador, a reconciliação entre os angolanos.