Instituto Agro alimentar começa a ser apetrechado
O Instituto Superior de Tecnologias Agro-Alimentar de Malanje(ESTAM), cujas obras estão na fase derradeira, pode começar a ser apetrechado em breve.
Ontem, o Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, orientou o levantamento dos custos, para posterior planificação e apetrechamento das salas de aula, laboratórios de processamento de alimentos, num total de 20, água, energia eléctrica e recursos humanos.
Segundo a ministra do Ensino Superior, Maria Sambo, o Vice-Presidente da República baixou orientações para o levantamento das necessidades.
O Instituto, o único no país, vai transformar Malanje num importante centro de investigação e de transformação de alimentos. As obras, ini- ciadas em 2013, registam um ligeiro atraso, devido à falta de financiamento. A instituição conta com dez salas de aula, para 350 estudantes, devendo funcionar em dois turnos. No presente ano lectivo tem matriculados 50 estudantes.
Em Malanje, o Vice-Presidente da República, que preside hoje ao acto central das comemorações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, visitou igualmente o Instituto Médio Agrário de Malanje, localizado no Quéssua, tendo se inteirado do seu funcionamento.
Inaugurada em 2007, a instituição tem 11 salas de aula e capacidade para 1. 900 estudantes. Acolhe actualmente 200 alunos em regime de internato e ministra os cursos de Produção Vegetal, Construção Civil, Gestão Agrária e Instalações Eléctricas.
O Instituto, que já foi um gigante na formação de qua- dros, debate-se com a falta de tractores para o aumento da produção agrícola, reagentes e a degradação das naves para acomodar os discentes, segundo fez saber a directora, Isabelita da Cunha.
Além disso, está em falta uma ambulância e um autocarro para os alunos externos, água e energia eléctrica e enfermeiros. As aulas são garantidas por 63 professores, dos quais 18 de nacionalidade cubana.
O secretário de Estado da Agricultura, Carlos Alberto Jaime, garantiu que algumas das dificuldades apontadas podem ser ultrapassadas em breve, sobretudo, no que toca aos equipamentos necessários para as aulas práticas e para a produção agrícola.
O Vice-Presidente visitou a Igreja Metodista Central, e o Centro Médico local, que atende cerca de mil habitantes e com capacidade para 16 camas, mas tem escassez de técnicos.