Com as vacinas seremos mais fortes
Começou ontem em todo o país um ciclo de vacinação que demonstra o empenho do Executivo e dos seus parceiros para transformar Angola num território livre de determinadas enfermidades.
A campanha massiva de vacinação contra o sarampo, a rubéola e a poliomielite, que vai até ao dia 22 de Abril, constitui um passo relevante no que diz respeito a caminhada para a erradicação das mesmas.
Na verdade e como recomenda a experiência popular segundo a qual "prevenir é melhor que remediar", se formos capazes de investir na componente preventiva vamos ganhar de várias formas. Primeiro, as famílias acabam menos sobrecarregadas com custos para com a saúde e, em segundo lugar, o Estado também acaba por ver as suas contas menos oneradas. Essa estratégia, a da prevenção, constitui um procedimento normal, mais barato e com efeitos multiplicadores ao nível da saúde e bem-estar das famílias. Com crianças saudáveis, cobertas pelas medidas preventivas por via de vacinação, podemos estar seguros de que o futuro do país pode ser bom e viável com jovens e adultos saudáveis. É preciso que as famílias, com menores entre os zero aos quinze anos de idade, sejam massivamente sensibilizadas no sentido de levarem os mais novos aos postos de vacinação, espalhados pelos bairros.
Segundo informações do Ministério da Saúde e para satisfação de todos os angolanos, o país já não regista casos de pólio desde 2012, uma conquista que todos precisamos de preservar. A perspectiva de erradicação, que continua na agenda de Angola, das suas autoridades e populações, depende muito do empenho de todos, sendo a sensibilização das famílias e das comunidades um activo insubstituível.
As autoridades que superintendem o sector da saúde não podem descansar, do mesmo modo que as famílias, até que Angola deixe de registar casos de doenças cujas campanhas de vacinação pretendem erradicar. Esperemos que até ao dia 22 do corrente mês o país seja capaz de vacinar mais de dois terços da sua população de tenra idade de Cabinda ao Cunene. Insistimos que as populações, famílias e comunidades devem ser amplamente sensibilizadas para que adiram massivamente à presente campanha de vacinação em todo o país para que os objectivos sejam plenamente alcançados. Com as vacinas seremos mais fortes.