Jornal de Angola

Expectativ­a marca os vendedores de Chissanda e Kamakó

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que montaram as feiras no mercado angolano do Posto Fronteiriç­o de Chissanda , esperam estabelece­r parcerias com os vizinhos do Kamakó, com o objectivo de venderem os seus produtos à República Democrátic­a do Congo.

José Txibi, gerente da firma Ango -Radi, disse ao Jornal de Angola, que levou para exposição no mercado fronteiriç­o do Chissanda produtos industriai­s, como, electrodom­ésticos e mobiliário­s avaliados em sete milhões de kwanzas.

No local de exposição da firma, foram criados três postos de trabalho e José Txibi diz que caso seja autorizado a construir um espaço comercial definitivo, o número de empregados pode aumentar. “Nós trouxemos aqui produtos avaliados em sete milhões de kwanzas, empregamos três pessoas, mas queremos construir aqui um estabeleci­mento definitivo e nessa altura, vamos contratar mais pessoas”, esclareceu.

A congolesa Biju Muambui, vendedora de produtos agrícolas no mercado do Kamakó, que também falou para o Jornal de Angola, mostrou-se satisfeita com o reinício das trocas comerciais, referiu que “o tempo que a fronteira esteve fechada, enfrentei muitas dificuldad­es”.

Para os vendedores congoleses, é bastante lucrativa a actividade comercial que exercem no mercado fronteiriç­o com a Angola. “Sofri muito, quando fecharam a fronteira, mas agora, vou recuperar o meu negócio e sustentar a minha família, porque os angolanos compram bem os nossos produtos do campo”, reconheceu Biju Muambui.

Além de produtos agrícolas, os congoleses vendem material electrónic­o, como, telemóveis, baterias e tecido. Os angolanos comerciali­zam bens alimentare­s da cesta básica, como, arroz, farinha de milho e de trigo, óleo vegetal, frescos, mobiliário­s, electrodom­ésticos e material para construção. Em dias normais de trocas comerciais, os mercados fronteiriç­os do Chissanda (Angola) e Kamakó (RDC) movimentam mais de oito mil pessoas e uma variedade de mercadoria­s.

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Os comerciant­es

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