Equipa do INE quantifica despesas, receitas e emprego
Uma equipa de supervisão nacional desdobrou-se pelas províncias do país, composição de dois técnicos para cada (um informático e um técnico temático), excepto em três províncias (Bengo, Zaire e Uíge), após a formação dos agentes de campo, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A missão de supervisão nacional assegurou que a recolha de dados se efectuasse no conjunto seleccionado, período previsto e com a qualidade exigida, para garantir que as equipas de campo estejam no terreno, no horário estipulado e munidos do material necessário e suficiente para o trabalho, para a segurança às equipas junto das autoridades locais e o sucesso da actividade em cada uma das 18 províncias.
Em comunicado de imprensa, o INE refere que a limitação de técnicos informáticos não permitiu alocar, de forma permanente, um técnico por província. As dificuldades ocorridas nas províncias sem informático, foram superadas pelo técnico informático da província circunvizinha, e com auxílio do grupo técnico de supervisores nacionais criado na rede social “whatsapp”.
Receptividade
Apesar da fraca divulgação do inquérito a nível nacional, os agregados familiares das áreas urbanas e rurais foram receptivos, quanto ao fornecimento de dados aos agentes de campo, pese embora, muitos se mostrassem indisponíveis no momento da presença dos agentes de campo, refere o documento.
Mesmo com os constrangimentos, foi possível completar as entrevistas nos agregados familiares seleccionados, na amostra a nível das províncias, para as três semanas em análise.
Constrangimentos
Um dos principais constrangimentos verificados pelas equipas, está relacionado com o número de habitações nos conglomerados seleccionados na amostra, pois, a nível de cada província houve alteração em relação à constatação do Censo de 2014.
Para o INE, há toda a necessidade de se melhorar a localização física dos agentes de campo, no momento de recolha de dados, em tempo real por GPS, inseridos nos tablets, assim como há ainda a necessidade de aquisição de mais baterias para os “tablets”.
Dos principais constrangimentos verificados pelas equipas, ressalta-se a debilidade na comunicação entre os supervisores e os agentes de campo, além da necessidade de se adquirirem telemóveis para trabalho.
GUINÉ-BISSAU LANÇA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE PREÇOS
A Agência Nacional do Caju (ANCA) lançou ontem um sistema que vai permitir que todos os intervenientes na cadeia conheçam, em tempo real, os preços daquele que é o principal produto agrícola e de exportação do país. O Sistema de Informação de Mercado de Caju (SIM-Caju) é uma plataforma que passa a fazer a partilha de informações sobre os preços do produto no mercado interno e internacional e o stock nos armazéns dos agricultores.
PETRÓLEO
ANGOLA E UGANDA TROCAM EXPERIÊNCIA Angola e o Uganda manifestaram na segundafeira, em Luanda, o interesse na troca de experiências em termos de exploração petrolífera, desenvolvimento e produção e processamento de hidrocarbonetos. Para esse fim, está na capital angolana uma delegação do sector dos petróleos do Uganda, chefiada pelo ministro de Estado para o Desenvolvimento dos Recursos Minerais, Peter Lokeris, que já foi recebido pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, segundo uma nota da companhia petrolífera angolana. O interesse na experiência petrolífera angolana assenta no facto de o Uganda, país sem ligação para o mar, estar a dar os seus primeiros passos na exploração do crude. MOÇAMBIQUE
BANCO APLICA MULTAS AOS BANCOS COMERCIAIS
O Banco de Moçambique sancionou 15 instituições bancárias que operam no país por infracções diversas, fundamentalmente a Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, com multas que excedem, em conjunto, 158 milhões de meticais (2,5 milhões de dólares), informou o banco central em comunicado divulgado segunda-feira.
O Banco Único, que foi sancionado com a multa de valor mais elevado, de 32 milhões de meticais, foi ainda punido com duas outras multas de 400 mil meticais cada, por infracções à Lei das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Este banco é controlado pelo sul-africano Nedbank, com 50 por cento, sendo o segundo maior accionista (30,23 por cento) a Gevisar SGPS, uma parceria entre os grupos portugueses Visabeira e Corticeira Amorim.