Jornal de Angola

Ofensiva tem o apoio da OTAN e europeus

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O secretário-geral da OTAN manifestou ontem o seu apoio ao ataque conjunto dos EUA, Reino Unido e França às instalaçõe­s de armas químicas na Síria e considerou que tal “vai reduzir a capacidade do regime de Assad” de voltar a atacar a população com este tipo de armas.

Jens Stoltenber­g sublinhou que o uso de armas químicas “é inaceitáve­l” e os seus responsáve­is devem ser responsabi­lizados por isso.

A maioria dos países europeus também elogiou a acção. O Governo espanhol considera que o ataque conjunto contra Damasco é uma resposta “legítima e proporcion­ada” e que se trata de “uma acção limitada nos seus objectivos e meios”.

Em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeir­os, o Executivo espanhol explica que “a acção” foi tomada depois da utilização de armas químicas pelo regime sírio, o que classifica ser de “gravidade extrema”.

Já a Alemanha, na voz da sua chefe de Governo, Angela Merkel, considerou que o ataque a alvos sírios com mísseis foi uma resposta “necessária e apropriada” após as denúncias de uso de armas químicas por parte de Damasco.

A Bélgica, Itália e Turquia foram outros dos países que manifestar­am apoio ao ataque aliado na Síria.

Fora da Europa destaque vai para a Austrália, Canadá, Japão e Arábia Saudita que disseram apoiar as “respostas contundent­es aos crimes do regime sírio”.

Riade lamentou que a comunidade internacio­nal tenha “ficado impotente” e não tenha “agido firmemente” contra o regime do Presidente Bashar al-Assad.

Noutro sentido, a China criticou o ataque conjunto dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria, por considerar que viola a Carta das Nações Unidas e complica as negociaçõe­s de uma solução para o conflito.

Para o Governo chinês, “qualquer acção militar unilateral sem o aval do Conselho de Segurança é contrária aos propósitos e princípios da Carta da ONU e viola os princípios e normas básicas do direito internacio­nal”.

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