RCA
CADÁVERES DEPOSITADOS NA SEDE DA ONU
O insólito aconteceu na República Centro Africana (RCA) quando um grupo de manifestantes depositou uma série de cadáveres em frente à sede da representação das Nações Unidas no país exigindo o fim da violência no país. Um porta-voz das Nações Unidas disse que se tratava de uma manobra de “propaganda” para mostrar que a ONU “matou civis”. Concentrados à frente da sede da missão das Nações Unidas na capital Bangui, os manifestantes disseram que os cadáveres são de civis inocentes mortos em confrontos entre tropas da ONU e grupos armados. A missão da ONU no país reiterou que “quaisquer ataques contra forças de manutenção de paz podem equivaler a um crime de guerra e que os autores de tais crimes seriam levados à justiça”. A República CentroAfricana mergulhou em turbulência em 2013, quando rebeldes tomaram o poder no país de maioria cristã, que agora combate grupos muçulmanos.
APENAS 15 DAS ESTUDANTES DE CHIBOK CONTINUAM VIVAS
Um jornalista nigeriano garantiu este fim de semana que das 276 estudantes raptadas pelo Boko Haram na localidade de Chibok apenas 15 permanecem vivas, acrescentando que o governo desperdiçou muitas oportunidades para as resgatar. Ahmed Salkida, especialista em assuntos de terrorismo e habitualmente bem informado quando se trata de temas relacionados com o Boko Haram, disse que o antigo Presidente, Goodluck Jonathan, o chegou a convidar para integrar uma equipa que estava a negociar a libertação das estudantes. Segundo o jornalista, por cinco ocasiões chegou a estar tudo acertado para resgatar as jovens, mas hesitações do governo terão levado o Boko Haram a recuar. Ahmed Salkida disse saber, mas não revela, o nome das 15 estudantes que ainda estarão vivas e adiantou que elas, neste momento, já não querem regressar para as suas famílias por terem casado e, nalguns casos, serem mães. Um porta-voz do governo recusou-se a comentar esta notícia e disse que o executivo continua a pensar que estarão nas mãos dos terroristas ainda 112 estudantes do grupo de 276 que foram raptadas em Chikob a 14 de Abril de 2014, tendo as restantes sido entretanto libertadas.