Silva Etiambulo mantém a liderança da ANDA
Silva Lopes Etiambulo foi reconduzido para dirigir os destinos da Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA), por um período de cinco anos, durante a quinta assembleia geral de balanço e renovação de mandatos, realizada, em Luanda.
Durante o encontro orientado pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, António Pitra Neto, os participantes procederam à aprovação, por unanimidade, do relatório e contas, bem como analisaram as actividades programadas no período (2017-2018).
Neste encontro que contou com a presença de 70 delegados das 18 províncias do país, os participantes defenderam a importância de a ANDA viabilizar a implementação de dois importantes projectos.
“Dê um abraço a quem precisa” e “Preciso de seu abraço”. Ambos têm como finalidade apoiar os deficientes ex-militares e respectivas famílias.
A vice-presidente da mesa da Assembleia-geral, Francisca de Espírito Santo, considerou positivo o trabalho realizado pela direcção cessante e manifestou total apoio para que os projectos beneficiem de facto a população alvo. Continuar a apostar na reintegração sócio-económica dos deficientes ex-militares no país é um dos principais objectivos das acções a serem desenvolvidas este ano pela Associação Nacional dos Deficientes de Angola, disse o presidente reeleito Silva Lopes Etiambulo, anunciou que a associação, que este ano completou 26 anos de existência, tem realizado vários projectos visando a inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, com destaque para o “Projecto Vem Comigo”, apoiado pelo Executivo que já vai na sua sexta fase.
Neste projecto, disse a associação inseriu de 2006 a 2016 no mercado de trabalho 20 mil e 460 pessoas com deficiência, através do Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, e ajudou a criar postos de trabalho.
Paralelamente a estas acções, a associação implementou diversas acções de formação profissional, tendo dado aos beneficiários kits de trabalho, assim como criou cooperativas agrícolas nas províncias do Bié, Huambo, Huíla e Bengo, onde foram reintegradas mais de 10 mil deficientes ex-militares e suas respectivas famílias.
A ANDA tem envidado esforços junto do Executivo para criar programas de luta contra a pobreza.
O objectivo é trabalhar para inserção de pessoas com deficiência em vários projectos sociais.