Greve não levou ao despedimento de professores
Ministra reconheceu que a greve foi justa e pediu calma aos docentes porque os compromissos assumidos vão ser cumpridos
A ministra da Educação afirmou que a greve foi justa e que não há professores despedidos por terem aderido à greve nacional registada há dias. Maria Cândida Teixeira esteve no Soyo.
Maria Cândida Teixeira garantiu que o Executivo está apostado na elevação da qualidade de A ministra da Educação, Maria Cândida Teixeira, desmentiu, na cidade do Soyo, província do Zaire, que tenham sido despedidos milhares de professores por terem aderido à greve nacional registada há dias.
A titular da pasta da Educação fez o desmentido no termo de uma visita de três dias à província do Zaire, onde se inteirou do funcionamento de dezenas de escolas públicas e do andamento da construção de novos estabelecimentos de ensino.
A ministra explicou que um problema verificado no sistema informático do Ministério das Finanças eliminou inadvertidamente alguns funcionários públicos, incluindo professores, um facto que deu origem à disseminação de uma falsa informação nas redes sociais de que teria havido despedimento de docentes, por terem aderido à greve.
O problema verificado no sistema informático está a ser resolvido, assegurou Maria Cândida Teixeira, que tranquilizou os professores “desactivados”, porque “tudo está a ser feito para, a seu tempo, o problema ficar resolvido”. Sobre a existência de crianças fora do sistema d e ensino, cujo número está estimado em dois milhões em todo o país, a ministra da Educação informou que estão a ser tomadas medidas de emergência, que incluem a admissão de 20 mil professores e a construção de mais escolas, cujo número não mencionou.
“O Executivo tem consciência de que é preciso atacar, o mais breve possível, a situação referente à necessidade de construção de mais salas de aula”, acentuou a ministra da Educação, Maria Cândida Teixeira.
Para a admissão de professores nas zonas rurais, os governos provinciais devem dar prioridade aos candidatos que vivem nessas áreas, desde que reúnam os requisitos, informou a ministra da Educação. Se não houver candidatos com perfil, prosseguiu, devem ser criadas condições de habitabilidade e laborais para docentes que vivem fora da região.
A elevação da qualidade de ensino é outra aposta do Executivo, afirmou Maria Cândida Teixeira.
Merenda escolar
Maria Cândida Teixeira disse que a merenda escolar é da responsabilidade dos municípios, cabendo apenas ao Ministério da Educação a fiscalização do processo.
Questionada sobre a greve no ensino geral, que terminou na segunda-feira, a ministra da Educação,Maria Cândida Teixeira, declarou ter sido justa a paralisação e garantiu que o Ministério da Educação vai cumprir integralmente os compromissos assumidos, nos prazos acordados com o Sindicato dos Professores Angolanos (SINPROF).
“Os professores devem ficar descansados porque tudo o que assumimos perante o Sindicato dos Professores Angolanos (SINPROF) iremos cumprir e esperamos que os professores também façam a sua parte”, frisou a ministra da Educação.
A ministra da Educação fez o desmentido no termo de uma visita de três dias à província do Zaire, onde se inteirou do funcionamento de dezenas de escolas públicas e do andamento da construção de novos estabelecimentos de ensino