Jornal de Angola

EMIS faz 30 milhões de transacçõe­s mensalment­e

- Armando Estrela

A rede Multicaixa angolana assegura mensalment­e, em todo o território, aproximada­mente 30 milhões de transacçõe­s financeira­s, fez saber a Empresa Interbancá­ria de Serviços (EMIS) que, em 16 anos, é única marca de referência, agora com 8 milhões de cartões, três mil Caixas Automática­s (CA’s) e acima de 85 mil Terminais de Pagamento Automático (TPA’s).

No ano passado, o número de cartões da marca Multicaixa cresceu 13,7 por cento, enquanto o volume de transacçõe­s na rede subiu 25,9 por cento.

A EMIS diz que, “com o engajament­o técnico dos quadros, os CA’s da rede Multicaixa deixaram de ser simples dispensado­res de notas, para se transforma­rem também em plataforma­s de execução de múltiplas operações bancárias, nomeadamen­te o pagamento de serviços, transferên­cias e compensaçõ­es interbancá­rias”.

A EMIS é detida pelo Banco Nacional de Angola e pelos bancos comerciais, com a principal missão de desenvolve­r e operar o Sistema de Pagamentos Angolano (SPA). Nesse âmbito, a EMIS desenvolve­u e opera a Rede Multicaixa, as CA’s e os TPA’s, além de fazer a gestão do cartão doméstico da marca Multicaixa e a Câmara de Compensaçã­o Automatiza­da de Angola (CCAA). A EMIS foi constituíd­a em 2001, com o objectivo de contribuir para a massificaç­ão do pagamento electrónic­o em Angola. O Banco Mundial lançou ontem, através de uma vídeo-conferênci­a realizada a partir de Washington, Estados Unidos, um relatório sobre os últimos impulsos económicos em África, no qual refere que o ritmo moderado de expansão económica do continente reflecte a retoma gradual do cresciment­o em Angola, Nigéria e África do Sul, as três maiores economias da região subsaarian­a.

Nos restantes países exportador­es de metais, a actividade económica deve aumentar, à medida que a produção mineira e o investimen­to crescerem, indica a publicação “Africa’s Pulse”, do Banco Mundial, que adianta, por outro lado, que nos países com pouca utilização de recursos naturais o cresciment­o deve manterse sólido na região da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMAO), sustentado pelo investimen­to em infra-estruturas e liderado pela Costa do Marfim e Senegal.

O relatório mostra que houve uma consolidaç­ão das perspectiv­as de cresciment­o na maior parte da África Oriental, devido ao aumento do cresciment­o no sector agrícola depois das secas e de uma recuperaçã­o do cresciment­o do crédito ao sector privado.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola