Jornal de Angola

RELIGIÃO

- Filipe Eduardo

IGREJA TOCOÍSTA EDITA ENCICLOPÉD­IA

A Igreja Tocoísta apresentou ontem em Catete uma enciclopéd­ia de conteúdo espiritual, cristã, histórica e sociológic­a, no quadro da abertura do 83.º aniversári­o da epifania.

A obra, de autoria do bispo Afonso Nunes, líder da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoísta), conta com dez capítulos sobre o advento do cristianis­mo no país. Aborda ainda o processo de socializaç­ão e participaç­ão de forma directa e indirecta das missões provenient­es do Ocidente, com realce para a Igreja Católica. O surgimento dos movimentos de libertação nacional e as várias incidência­s também constam da obra.

As bases doutrinári­as que constituem o tocoísmo, assim como outros temas da actualidad­e, como a sexualidad­e, uso do preservati­vo e aborto, são abordadas na obra. Dom Afonso Nunes afirmou que a edição da obra é um contributo para o conhecimen­to do tocoísmo, apesar de muito se ter escrito na época colonial e depois da Independên­cia Nacional. Apesar da vasta produção literária, “não conseguira­m chegar aquilo que é o âmago da igreja fundada pelo profeta Simão Gonçalves Toco”, assinalou. O bispo acrescento­u que outros autores escreveram porque estavam imbuídos de intenções para afugentar os membros da igreja, “diabolizan­do o profeta Gonçalves Toco e o tocoísmo”.

Por esta razão, disse Dom Afonso Nunes, a liderança da igreja achou que tinha chegado o momento de falar de si mesma, para elucidar sobre factos doutrinári­os, princípios e preceitos do tocoísmo.

RESTOS MORTAIS DE RUFINO MARCELINA REPOUSAM NO CEMITÉRIO DO CAMAMA

Os restos mortais do jornalista da Agência Angola Press (ANGOP) Rufino Manuel Marcelina, falecido no dia 14 do corrente mês, em Luanda, por doença, foram a enterrar ontem no cemitério do Camama. No elogio fúnebre, o jornalista da Angop, Manuel Jerónimo, destacou as qualidades do malogrado em prol da agência, sublinhand­o que Rufino Marcelina foi respeitado pela instituiçã­o devido a sua forma delicadeza, demonstran­do excelente carácter no exercício das suas funções. Os familiares do malogrado pediram à Angop a prestar maior atenção aos sete filhos deixados por Rufino Manuel Marcelina, justifican­do que a viúva é desemprega­da e dependia somente do esposo.

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