Promoção do “rock” incentiva artistas
Membros da Associação Provincial do Rock do Uíge estão a promover acções de divulgação deste género musical e a incentivar o aparecimento de novos talentos na região.
O facto foi anunciado na terça-feira pelo presidente da associação, Tiago Kangolo, que disse que, para a expansão do rock no Uíge, estão a ser criadas bandas e organizados concertos.
Nos últimos anos, surgiram as bandas Four Connection e Six Fut, que têm animado vários eventos culturais na cidade do Uíge.
As bandas de rock têm actuado regularmente no programa Quintas Quentes, promovido por membros da Associação Provincial de Rock do Uíge, que também organiza debates e outros encontros de reflexão sobre esse género de música. A associação, criada a 12 de Setembro de 2011, integra 37 membros, com o objectivo de promover e divulgar o rock na província do Uíge.
Teatro religioso
Um festival de teatro com a exibição de peças religiosas vai decorrer entre os dias 26 e 29 na cidade do Uíge, organizado pelo Colectivo de Artes Nzoji Yetu.
O director da referida companhia de teatro, Domingos Nicolau, anunciou a participação de dez grupos de diversas igrejas, com destaque para Gasfa-teatro, da Paróquia de São Francisco de Assis, Maravilhas de Jesus, da Igreja Evangélica Reformada de Angola (IERA), e Nazireu, da Igreja Evangélica Unida.
O Colectivo de Artes Nzoji Yetu, fundado a 20 de Junho de 2007, integra 23 membros, entre dançarinos, encenadores, poetas e artistas plásticos.
Programa do Memorial
Organizada pela ATD, a conferência consta da programação cultural deste mês do MAAN, incluindo o programa “Textualidades-Conversas com os Leitores”, marcado para dia 27, com o poeta Lopito Feijóo.
Em Maio, o MAAN acolhe no dia 4, a sétima edição da Vidrul Fotografia e no dia 18, a terceira edição da exposição fotográfica “Vidrul Convida”. No dia 25, o Festival “World Music”, em parceria com a Alliance Française de Luanda, além do programa “Textualidades - Conversa com os Leitores” no dia 25, com o escritor convidado João Maimona .
Associação Tchiweka
Associação sem fins lucrativos, a ATD tem como objectivo a promoção e divulgação de actividades que contribuem para preservar a memória e aprofundar o conhecimento da luta de libertação e soberania nacional dos povos africanos.
De acordo com o historial divulgado no site da ATD, ao longo de toda a sua vida Lúcio Lara teve o cuidado não só de conservar os seus livros, como os seus apontamentos, cópias de documentos de todos os tipos, fotografias e outros materiais de carácter histórico.
As rápidas transformações políticas das recentes décadas no continente africano, e no país em particular, assim como a escassez da documentação que sobreviveu aos conturbados processos da luta anticolonial e aos conflitos subsequentes, justificam a preocupação crescente, de investigadores e instituições diversas, com as fontes escritas
Uma outra preocupação de Lúcio Lara e Ruth Lara era permitir a consulta da documentação e da biblioteca. Surgiu a ideia de se criar um Centro de Documentação que permitisse que livros e documentos, relacionados com a luta de libertação nacional, estivessem organizados, catalogados e disponíveis para consulta.
Com o apoio da Presidência da República e do MPLA foi criado um espaço (anexo) à residência de Lúcio Lara, criando-se as condições para a concretização deste objectivo, que resultou, em 2006, na fundação da Associação Tchiweka de Documentação (ATD), com o objectivo de promover e divulgar actividades de carácter científico, educativo e cultural, que contribuam para preservar a memória e aprofundar o conhecimento sobre a luta pela independência e soberania nacional e de outros povos.
Em 2008, foram lançados os dois volumes seguintes (o segundo e terceiro) do livro “Um amplo movimento...”.
A entrada é livre e há, também, uma exposição e venda de livros sobre a trajectória de Lúcio Lara, bem como outras publicações editadas pela Associação Tchiweka de Documentação