Angola admite possibilidade de alargar missão no Lesotho
Angola está disposta a alargar a sua permanência no Lesotho, no quadro da Missão da Comunidade da África Austral (SADC) se este for o desejo das autoridades locais em consonância com os países membros.
Esta posição foi manifestada em Maseru, capital do Lesotho, pelo chefe da Direcção Principal de Preparação de Tropas e Ensino do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA).
O general Adriano Makevela Mackenzie falava em nome do chefe do Estado-Maior-General das FAA, Geraldo Sachipengo Nunda, que chefiou uma delegação das Forças Armadas Angolanas ao Lesotho. A delegação das Forças Armadas Angolanas (FAA) esteve em Maseru numa missão de constatação do estado das tropas estacionadas no Lesotho, no quadro da missão de seis meses da SADC para este país, liderada por Angola, no âmbito da presidência rotativa do Órgão de Defesa e Segurança da organização regional.
De acordo com Adriano Makevela Mackenzie, a possibilidade da extensão da permanência das tropas no país, no quadro da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para o Lesotho (SAPMIL), depende de um pedido das autoridades do próprio país e da aprovação por parte dos órgãos da comunidade, responsáveis pela entrega do mandato da missão.
Adriano Makevela Mackenzie disse que o estado de prontidão das tropas angolanas que cumprem a missão, no quadro da SAPMIL, é positivo, na medida em que estão a contribuir para a estabilização do Lesotho, para orgulho da SADC e dos angolanos.
A delegação das FAA recebeu das autoridades do Lesotho o reconhecimento e reafirmou o compromisso de Angola em cumprir as suas obrigações no quadro do mandato da SAPMIL