Unidades militares sofrem novo ataque
armados atacaram este domingo à tarde, as bases dos capacetes azuis e das Forças Armadas Malianas, em Tombuctou (Noroeste), noticiou a AFP citando uma fonte militar.
O ataque que não causou vítimas, ocorreu oito dias depois de a14 de Abril grupos rebeldes terem atacado as forças francesas “Barkhane e a Missão da ONU, no Mali (MINUSMA), tendo morto um capacete azul burkinabe e ferido sete militares franceses e dois civis malianos.
O ataque do dia 14 foi reivindicado sexta-feira pelo grupo de apoio ao Islão e aos muçulmanos (GSIM), formado em 2017, e dirigido pelo chefe islamista touareg maliano, Iyad Ag-Ghaly. “Foram quatro obuses lançados a partir de Goundam, próximo de Tombuctou”, confirmou uma fonte da Polícia Nacional.
Por outro lado, o grupo Estado Islâmico, no Grande Sahara (EIGS), reivindicou domingo, num comunicado, a morte do oficial Youssouf Ag-Noch “Ahallachoch”, do grupo de autodefesa touareg Imghad e aliados (Gatia, pró Bamako), no dia 15 deste mês, em Gossi”, região de Tombouctou.
A 15 deste mês, a prefeitura e os Serviços de Segurança de Gossi anunciaram o assassinato do referido combatente, por dois homens armados.
O EIGS, baseado na fronteira entre a República do Mali e o Burquina Faso, é chefiado por Adnane Abou Walid Sahraoui, um dissidente da Al-Qaida no Magrebe islâmico (AQMI).
Presentes na fronteira entre o Mali e o Níger, o Gatia e o Movimento pela salvação da Azawad (MSA, saído da antiga rebelião) participam nas operações de protecção ao lado da força francesa “Barkhane” e das Forças armadas malianas.
Os tiros de obuses contra a zona Tombuctou surgem dois depois das Forças Armadas Malianas terem anunciado a neutralização, sexta-feira, de 15 terroristas, no Centro do Mali, durante uma operação que vitimou mortalmente um soldado maliano e fez dois feridos.