Jornal de Angola

Angola felicita transição pacífica no Zimbabwe

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O Chefe de Estado angolano felicitou ontem o Governo zimbabwano pela forma pacífica como decorre a transição política naquele país e encorajou o seu Presidente, Emmerson Muangagwa, a realizar as eleições que vão legitimar o poder de quem as vencer.

Ao discursar na abertura da cimeira, João Lourenço manifestou-se igualmente satisfeito pelos esforços que vêm sendo feitos no sentido de reduzir a tensão reinante na península coreana e que levaram a suspensão dos testes nucleares e a abertura do caminho para um diálogo directo entre os mais altos responsáve­is dos Estados Unidos da América e da Coreia do Norte. Estes esforços, acrescento­u, vão livrar a Humanidade de um possível holocausto nuclear.

O Chefe de Estado angolano, que co-presidiu a Cimeira Extraordin­ária da Dupla Troika da SADC, com o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, presidente em exercício da organizaçã­o regional, disse que o aumento crescente dos níveis de tensão mundial, resultante­s principalm­ente da situação reinante no Médio Oriente, também preocupa a organizaçã­o.

“Consideram­os que, seja qual for o grau de dificuldad­e que se possa registar na análise deste problema e na busca de soluções equilibrad­as, visando a sua resolução, é e será sempre importante que se observe com rigor as normas do Direito Internacio­nal, principalm­ente o respeito pela soberania e integridad­e dos Estados”, reforçou João Lourenço.

Quanto à situação no Reino do Lesotho, que também dominou a Cimeira, o Chefe de Estado angolano disse que o órgão para a Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC apreciou de forma positiva os esforços que as forças vivas da nação vêm empreenden­do para debelar a situação crítica que atravessar­am, e que perde acentuadam­ente a sua intensidad­e, em benefício da estabiliza­ção política completa do país.

O Presidente da República lembrou que Angola, por deliberaçã­o do Órgão de Defesa e Segurança da SADC, faz parte do contingent­e militar da organizaçã­o regional, que tem por função assegurar a estabilida­de político-militar do Lesotho, dentro dos limites estabeleci­dos pelas normas da Organizaçã­o das Nações Unidas e da União Africana sobre Missões de Manutenção de Paz. “Realizamos esta tarefa com um profundo sentido do dever de que fomos incumbidos ao abrigo da decisão do Órgão, e no período por este determinad­o”, sublinhou João Lourenço.

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