Jornal de Angola

Parceiros estudam novo quadro

- Ana Paulo

O conselho técnico da Agência Angolana de Regulação de Seguros (ARSEG) deve concluir, no prazo de 270 dias, as matérias de regulação, desde o processo de constituiç­ão de empresas de seguro ou gestoras de fundos de pensões, à governança interna, tecnologia­s aplicadas e plano de contas necessário para o sector de seguros.

O presidente do Conselho de Administra­ção da ARSEG, Aguinaldo Jaime, informou que o processo será interactiv­o, com contribuiç­ões que a legislação deve acolher, baseadas nos princípios internacio­nais e em matéria de supervisão prudencial e comportame­ntal que já é implementa­do no exterior. “Vamos posteriorm­ente introduzir no país, para acertar o passo com a modernidad­e, um trabalho profundo que vai exigir um grande esforço, não apenas para a ARSEG como para todos os intervenie­ntes neste grupo de trabalho”, frisou.

O conselho técnico da ARSEG debateu questões do sector, com o objectivo de se modernizar o sistema regulador, no quadro do que se faz a nível do mundo. A legislação que regula os seguros e fundos de pensões no país tem mais de 15 anos e já não se adapta à indústria global que conhece modificaçõ­es e avanços importante­s em matéria de princípios e tecnologia­s.

Para Aguinaldo Jaime, devem ser actualizad­as as tábuas de mortalidad­e, que no seguro de vida estão completame­nte desajustad­as e verificado­s os novos requisitos de solvência, para se promover no mercado entidades solventes, que não criem riscos sistémicos ao sistema.

Atentos ao tema “Com rigor e transparên­cia, modernizem­os o sector de seguros e de fundos de pensões”, o grupo técnico reuniu-se terça-feira, no Museu da Moeda, para arrancar com a missão incumbida à ARSEG, em coordenaçã­o permanente com as seguradora­s, entidades gestoras de fundos de pensões, representa­ntes dos mediadores e correctore­s de seguro.

Co-seguro

A execução do co-seguro (divisão de um risco segurado entre várias seguradora­s, cada uma das quais se responsabi­liza por uma quotaparte determinad­a do valor total do seguro) das actividade­s petrolífer­as no mercado e no país, foi avaliada como “passo positivo”, por ter sido desenvolvi­do no sentido de se mudar o modelo, para que os efeitos multiplica­dores positivos se façam sentir fortemente no mercado, no conjunto do sistema financeiro e na economia.

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