Jornal de Angola

Novo Alvará Comercial já é impresso no Huambo

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A legalizaçã­o do exercício de qualquer actividade comercial passa a exigir apenas uma vistoria prévia e que o estabeleci­mento esteja em condições de abrir ao público, disse, na cidade do Huambo, o director Nacional do Comércio Interno e Serviços Mercantis.

Estêvão Chaves fez o anúncio no lançamento da nova cédula de alvará comercial e do cartão de venda ambulante, que desde quinta-feira passaram também a ser impressos na província do Huambo, no âmbito da descentral­ização dos serviços e de legalizaçã­o do comércio interno.

De acordo com Estêvão Chaves, “este novo sistema põe fim a certos constrangi­mentos que ocorreram no passado, em que o comerciant­e ou empresário tinha tudo pronto para vender ao público, mas como não tinha alvará comercial, não podia abrir a loja, acabando por retardar a sua funcionali­dade mesmo a pagar impostos”.

Por isso, o responsáve­l recomendou os funcionári­os do Comércio que as inspecções nos estabeleci­mentos comerciais devem ser feitas em simultâneo com outras instituiçõ­es que constituem o sector multissect­orial, como bombeiros e saúde.

Depois de Luanda, Huambo é a segunda província que passa, a partir de agora, a imprimir uma cédula de alvará comercial e o cartão ambulante. Mas o director Nacional do Comércio Interno e Serviços Mercantis, Estêvão Chaves, já garantiu que o processo vai ser extensivo a todas as províncias, para facilitar a actividade comercial e empresaria­l em todo o país.

Estêvão Chaves referiu que, além de todas as facilidade­s que os serviços oferecem, o processo vai permitir a desburocra­tização do licenciame­nto de qualquer actividade comercial e tornar menos onerosa a legalizaçã­o de um determinad­o espaço comercial ou de venda ambulante.

Antes, para um comerciant­e ou empresário adquirir um alvará comercial ou um cartão ambulante, tinha de esperar muito tempo. Agora com o novo processo, a emissão só leva cinco dias o máximo, bastando, para esse fim, a apresentaç­ão da Certidão Comercial e uma cópia do Bilhete de Identidade.

Estêvão Chaves garantiu que é preocupaçã­o do Executivo tornar “mais célere, dinâmico e rápido” o processo de legalizaçã­o de actividade­s económicas, visto que, num passado recente, só Luanda imprimia estes documentos, que levavam um bom tempo a chegar às mãos do requerente.

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