“Kandongueiro Voador” no anfiteatro Aula Magna
Espectáculo serve para a apresentação do reportório do seu novo trabalho discográfico lançado recentemente em Luanda
às suas expressões mais vanguardistas, numa busca constante de novas fórmulas e sempre aberto às demais influências musicais. Ao lado de Eduardo Paim e de Ruca Van-Dunem, dois companheiros fundamentais no seu percurso, lançou o álbum de estreia “Kapuete Kamundanda”, gravado entre os estúdios da Rádio Nacional de Angola e Portugal. “Perto do Fim”, que marca uma nova fase na criação de Paulo Flores, amadurecida em 2001 com o disco “Recompasso” e concretizada em 2003 com Xê Povo. Uma linguagem diferente que abre espaço à influência de outros géneros musicais e que incute uma maior subtileza na instrumentação, embora sempre fiel à sua estética.
Dos maiores intérpretes kizomba e semba, Paulo Flores já teve participações com músicos como Jaques Morelenbaum e Ciro Bertini a Dog Murras, passando por Tito Paris, Manecas Costa, Sara Tavares, Mayra Andrade e Lura, entre outros.
Paulo Flores desempenha ainda um papel social importante no apoio à modernização da música angolana ajudando os jovens músicos nacionais em acções de solidariedade social, enquanto Embaixador da Boa Vontade da ONU em Angola.
Na trilogia “Ex-Combatentes” – Viagem, Sembas e Ilhas – um dos seus êxitos, é uma reflexão sobre o que sente perante as transformações que observa todos os dias da janela de sua casa.
“Ex-Combatentes” conta com participações de artistas nacionais, entre os quais Eduardo Paim, o guitarrista Boto Trindade, a Banda Maravilha, a cabo-verdiana Mayra Andrade, e músicos portugueses e brasileiros.