Falta (quase) tudo em hospitais de Malanje
Pelo menos dois, dos cinco centros de saúde de referência na cidade de Malanje não dispõem de energia eléctrica, água potável, papéis para prescrição médica, reagentes, entre outros materiais essenciais para o seu funcionamento normal.
O facto foi constatado pela comissão inter-disciplinar, coordenada pelo vice-governador para o Sector Económico, Político e Social, Domingos Eduardo, que efectuou uma visita aos referidos centros, para verificar o seu funcionamento.
A falta de medicamentos, particularmente anti-palúdicos, assim como o défice de recursos humanos, constituem as principais dificuldades dos centros localizados nos bairros de Maxinde e Catepa . “Os pacientes têm de levar papel de casa para que os médicos façam a prescrição dos medicamentos, disse o director provincial da Saúde, Avantino Sebastião.
O responsável sublinhou que as unidades sanitárias estão a funcionar com menos de 15 profissionais e sem pessoal de apoio .
“A questão do enquadramento de mais profissionais só estará resolvida após a realização do próximo concurso público “, disse.
Avantino Sebastião fez saber que a malária, doenças diarreias agudas, diabete e hipertensão arterial( AVC) são as patologias que mais têm causado mortes . “Temos sensibilizado a população para não descurarem das medidas de prevenção destas doenças”, disse.