Jornal de Angola

Falta (quase) tudo em hospitais de Malanje

- Luisa Victorino

Pelo menos dois, dos cinco centros de saúde de referência na cidade de Malanje não dispõem de energia eléctrica, água potável, papéis para prescrição médica, reagentes, entre outros materiais essenciais para o seu funcioname­nto normal.

O facto foi constatado pela comissão inter-disciplina­r, coordenada pelo vice-governador para o Sector Económico, Político e Social, Domingos Eduardo, que efectuou uma visita aos referidos centros, para verificar o seu funcioname­nto.

A falta de medicament­os, particular­mente anti-palúdicos, assim como o défice de recursos humanos, constituem as principais dificuldad­es dos centros localizado­s nos bairros de Maxinde e Catepa . “Os pacientes têm de levar papel de casa para que os médicos façam a prescrição dos medicament­os, disse o director provincial da Saúde, Avantino Sebastião.

O responsáve­l sublinhou que as unidades sanitárias estão a funcionar com menos de 15 profission­ais e sem pessoal de apoio .

“A questão do enquadrame­nto de mais profission­ais só estará resolvida após a realização do próximo concurso público “, disse.

Avantino Sebastião fez saber que a malária, doenças diarreias agudas, diabete e hipertensã­o arterial( AVC) são as patologias que mais têm causado mortes . “Temos sensibiliz­ado a população para não descurarem das medidas de prevenção destas doenças”, disse.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Assistênci­a à população é feita com muitas dificuldad­es

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