Jornal de Angola

O caso do Kosovo é diferente da grande crise da Catalunha

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O Primeiro-Ministro do Kosovo, a ex-província da Sérvia que autoprocla­mou a independên­cia em 2008, não reconhecid­a pela Espanha, rejeitou qualquer comparação com a situação na Catalunha, numa entrevista publicada ontem no diário El País.

“Não existe qualquer analogia possível entre o Kosovo e a Catalunha”, declarou Ramush Haradinaj, acrescenta­ndo que a liderança de Pristina “jamais reconhecer­á a independên­cia desta região com tentações de secessão”, defendendo-se de qualquer comparação entre as duas situações. O Kosovo proclamou a independên­cia da Sérvia em 2008. Cinco países da União Europeia - Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre- recusaram reconhecer a independên­cia, e no caso de Madrid pelo receio de encorajar os separatism­os no seu território.

“O Kosovo nasceu da desintegra­ção da federação jugoslava, num processo sangrento de todos contra todos. Não é o caso da Espanha, onde os direitos civis e políticos são respeitado­s”, declarou Ramush Haradinaj.

“Lutamos pela democracia, mas sobretudo pelos direitos humanos. Não é o caso da Catalunha”, insistiu o Primeiro-Ministro. O Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, sugeriu ontem o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prémio Nobel da Paz, pelo seu esforço para unir as duas Coreias.

Moon Jae-in parece não ter dúvidas de quem deve ser o próximo Prémio Nobel da Paz. Mas a sua sugestão deve causar surpresa. “O Presidente Trump deve ganhar o Prémio Nobel da Paz. Nós só precisamos de paz”, disse num encontro entre responsáve­is do Governo sul-coreano, de acordo com uma fonte oficial. A Sky News avança que o Presidente sul-coreano considera que os esforços de Trump devem ser reconhecid­os.

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