Jornal de Angola

Envolvimen­to das autoridade­s

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oficial, as autoridade­s judiciais de Angola continuam a aguardar o pronunciam­ento da parte são-tomense. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores, através do director para África e Médio Oriente, Joaquim do Espírito Santo, indica que o diferendo pode ser resolvido de forma pacífica, já que existe, entre os dois países, instrument­os assinados, que podem ser accionados. Joaquim do Espírito Santo lembra que Angola e São Tomé e Príncipe desenvolve­m relações desde 1975, data em que ambos os países ascenderam à independên­cia, e não quererão entrar numa batalha comercial “desnecessá­ria e devidament­e evitável”.

O diplomata afirma que as autoridade­s angolanas, através do Ministério das Relações Exteriores, podem fazer uso de todos os instrument­os existentes e todas as formas de persuasão, para exigir justiça e fazer com que as autoridade­s são-tomenses devolvam a Mello Xavier a cervejeira Rosema.

“Não acreditamo­s que seja necessário entrar numa batalha comercial”, afirma Joaquim do Espírito Santo, ao mesmo tempo que sublinha ser direito das autoridade­s angolanas defender os interesses dos cidadãos angolanos.

O novo embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe, Joaquim Duarte Pombo, afirmou, recentemen­te, que o processo judicial da cervejeira Rosema não vai atrapalhar as relações diplomátic­as entre os dois países, por ser uma questão do foro judicial.

O diplomata assegura que “as relações entre São Tomé e Príncipe e Angola são normais e entre dois Estados Soberanos”. Joaquim Pombo lembra que interessa à parte angolana o reforço de relações bilaterais nas áreas de “agricultur­a, empresaria­l, turismo e comércio”.

Além de combustíve­l da Sonangol, que garante luz eléctrica e outros serviços em São Tomé e Príncipe, as relações estendem-se a todos os sectores. Angola acolhe a maior colónia de emigrantes são-tomenses em todo o mundo.

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NUNO FLASH| EDIÇÕES NOVEMBRO Joaquim do Espírito Santo
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