Cristiano Mangovo conquista ENSA-Arte
A obra “Os Desejos da Menina”, da autoria do artista plástico Cristiano Mangovo, é a grande vencedor da XIV edição do Prémio ENSA-Arte de pintura.
O anúncio foi segundafeira, em cerimónia realizada no Museu da Moeda, tendo a obra “Ser Mãe” do artista do Mário José Augusto Fernandes Nunes arrebatado o segundo lugar deste categoria.
A obra vencedor da edição 2018 expressa uma menina a alcançar três desejos importantes na sua vida.
Na categoria de escultura, a vencedora foi a obra “O Espaço de um Espaço-Espaço” do artista Ângelo de Carvalho Júlia, secundada pela peça “Estudo do Equilíbrio” do escultor Luís Augusto dos Santos da Silva.
Os vencedores das categorias de pintura e escultura receberam um cheque no valor de 1.500.000,00 kwanzas e um troféu, enquanto os segundos classificados tiveram direito a um milhão de kwanzas e um troféu.
O prémio Juventude de pintura foi atribuída à obra “Floco de Pele” de Simão André Sebastião, o especial de gravura a obra “Weza Ubuntologia” de Manuel José Ventura e menção honrosa ao quadro “A Luz da Minha Sombra”, do pintor Ângelo de Carvalho Júlio. Os vencedores receberam 500.000,00 kwanzas e um troféu.
O prémio Alliance Française de pintura foi outorgada à obra “Peixe do Cabo” do pintor José Manuel dos Santos, que vai frequentar durante 30 dias uma residência artística em Paris.
À margem da cerimónia, Cristiano Mangovo disse à imprensa que a conquista do prémio vai incentivá-lo a continuar a trabalhar mais, pois na edição passada participou e não ganhou mas não desistiu de concorrer a esta edição: “Exorto os meus colegas a continuarem a participar nas próximas edições do prémio.”
O secretário de Estado da Cultura, João Constantino, afirmou que o prémio ENSAArte é um dos parceiros do Ministério da Cultura que contribui para a promoção da cultura nacional no estrangeiro, além de possuir um dos maiores acervos de obras de artes plásticas do país.
A crítica internacional de arte Sandra Jurgens disse ter ficado surpreendida com o número de obras concorrentes e com a qualidade e a criatividade que as mesma apresentam. Sandra Jurgens manifestou desejo de ver mais participarem com gravuras, tendo acrescentado que as obras apresentadas pelos criadores nacionais correspondem às expectativas da empresa organizadora do prémio, que este ano comemora 40 anos de existência.