Bombeiros procuram vítimas nos escombros
O Corpo de Bombeiros informou ontem que 44 pessoas ainda não foram encontradas após o incêndio seguido de desabamento de um prédio de 24 andares no Centro de São Paulo.
As equipas iniciaram buscas intensas nos escombros para encontrar os corpos das vítimas. Até ao fecho deste diário, não se sabia se os ocupantes do prédio no Largo do Paissandu que não foram encontrados estavam no edifício ou não no momento do desabamento.
Dentre eles, foi confirmado o desaparecimento de uma pessoa, o homem que estava a ser resgatado no momento em que o edifício desabou. O prédio de 24 andares foi ocupado por pessoas sem abrigo.
A principal hipótese para a causa do incêndio está a ser apontada como acidente doméstico, provocado por uma explosão de uma “botija” ou de uma panela de pressão.
A operação dos bombeiros se concentra em três frentes: o rescaldo e o resfriamento do local para evitar outros focos de incêndio, as buscas pelo desaparecido e a abertura das estradas da zona.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 140 famílias viviam irregularmente no edifício. Especialistas em matéria militar e política internacional alertam que do Médio Oriente estão a chegar sinais perigosos que apontam para uma nova guerra, desta vez opondo Israel ao Irão, o que seria mau para uma região já bastante desgastada nos últimos seis anos.
As guerras no Iraque, Síria e Iémen, juntando-se a instabilidade no Líbano e na Faixa de Gaza, mostram bem a preocupação de organizações humanitárias que lidam com a miséria de milhões de pessoas em risco de desaparecer.
Caso Israel e Irão comecem uma guerra, a região pode nunca conhecer a paz definitiva, como fazem acreditar o controlo das hostilidades no Iraque e na Síria, onde os rebeldes começaram a abandonar as armas e as suas bases nas cidades de grandes confrontos.
Os especialistas alertam que o Médio Oriente pode entrar num clima degradante sem precedentes na região, a julgar a capacidade técnica e militar dos dois países.
No início desta semana, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu que o seu país também domina os meandros das armas nucleares. Ele atribuiu ao Irão as culpas pelo estado de tensão, a quem acusa de estar a “mudar as regras na região”.
O jornal israelita Haaretz publicou que os Estados Unidos decidiram que Israel “não deve ser forçado a considerar o abandono de suas supostas armas nucleares, sem o reconhecimento de todas as nações do Médio Oriente o seu direito de existência como Estado judeu”.
Apesar de Israel não ser signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), o país tem afirmado,