Sonangol recebe garantias de apoio
O presidente do conselho de administração da Sonangol liderou um delegação da Sonangol que, na quartafeira, recebeu garantias de representantes da Administração norte-americana de que os Estados Unidos consideram as relações bilaterais “estratégicas”.
Um comunicado da Sonangol a dar conta da participação da companhia na Conferência de Tecnologias “Offshore”, que terminou ontem na cidade de Houston, Texas, afirma que Carlos Saturnino e três administradores executivos da petrolífera angolana receberam tais garantias num encontro com dois enviados do Presidente e do vice-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e Mike Pence.
Os altos funcionários do Departamento do Comércio Ian Steff e Devin Horne disseram ter “orientações precisas” da Administração norte-americana para declarar a disponibilidade dos Estados Unidos continuarem a investir e manter as relações com Angola no domínio do petróleo e gás.
Acrescentaram que, no cômputo do continente africano, Angola é, para além da Nigéria e da África do Sul, um país com o qual “os Estados Unidos pretendem continuar a ter uma relação estratégica”.
Num encontro anterior, na segunda-feira, Carlos Saturnino obteve do presidente de exploração e produção para África e a América Latina e do director-geral do apêndice angolano da Chevron, Clay Neff e John Baltz, o compromisso de que a companhia vai manter as operações em Angola.
As discussões com a Chevron, que em Angola tem uma quota de produção de 300 mil barris de petróleo por dia, incidiram também sobre o aumento da actividade nos blocos 14 e 0.
Quarta-feira, Carlos Saturnino solicitou ao seu homólogo da norueguesa Statoil, Eldar Saetre, que a petrolífera nórdica entre na produção de gás em Angola e uma parceria no domínio da pesquisa. O presidente do conselho de administração da Sonangol encontrou-se, também, com o seu homólogo da francesa Total, Patrick Pouyanné, com quem analisou a aplicação do memorando de entendimento assinado em Novembro do ano passado, em Luanda.