A insegurança no bairro é problema de há muito tempo
O coordenador do bairro Papá Simão declarou que “a insegurança não é de hoje”. Ângelo António Araújo informou que antes das violações o bairro já registava assaltos em moradias e cantinas e na via pública. O medo começou a crescer depois do aparecimento do cadáver da rapariga de 17 anos, encontrado numa fossa séptica. A segunda vítima é uma jovem de 19 anos, assassinada presumivelmente pelo ex-namorado, identificado como “Bebu Chatofoi”. O cadábairro é insustentável. A afirmação é do coordenador da comissão de moradores, que disse acreditar que o fenómeno social cresce também em decorrência da degradação acentuada das vias, que dificulta a circulação das viaturas de patrulha da Polícia Nacional.
Uma outra orientação deixada por Francisco Ribas é o reforço do policiamento de proximidade. Por esta razão, o comandante do comando municipal de Viana da Polícia manteve um encontro com marginais, pelo que está a trabalhar com a administração do município de Viana para o estabelecimento de um horário único de funcionamento destes locais de venda de bebidas alcoólicas. As “roulottes” localizadas em zonas críticas, com maior presença de marginais, podem vir a ser encerradas, uma pretensão aplaudida pelo coordenador da comissão de moradores.
O bairro Papá Simão, uma subzona do Quilómetro 9B, tem 35 mil habitantes e é divivados e 22 igrejas. Os sectores 1, 2 e 7 são os mais críticos no que toca à criminalidade.
Em Fevereiro, foi registada uma vaga de assaltos em cantinas e na via pública, protagonizados por um grupo de marginais a bordo de motorizadas. As vítimas foram sobretudo estrangeiros, alguns dos quais não apresentaram queixa por terem a situação migratória irregular.
Na madrugada de ontem, marginais assaltaram, no bairro Quilómetro 9D, sector II, uma