Porto de Cabinda adere ao Pacto Global da ONU
O Porto de Cabinda tornouse ontem na primeira empresa pública angolana a apresentar uma carta de intenções para a adesão ao Pacto Global das Nações Unidas, um instrumento baseado na adopção de boas praticas de gestão, respeito pelos direitos humanos, preservação do ambiente, combate à corrupção e apoio às cooperativas agrícolas.
O acto de apresentação da carta de intenções foi antecedido da divulgação das medidas aplicadas com o plano de sustentabilidade do porto, um processo iniciado em 2014 com gestão, formação continua dos trabalhadores, melhoramento das condições dos funcionários com aquisição de apartamentos, qualidade de serviços prestados aos clientes e respeito pela preservação do meio ambiente.
Nessa mesma acepção, o Porto de Cabinda criou o programa de apoio às comunidades de dez aldeias dos municípios de Belize, BucoZau, Cacongo e Cabinda denominado “aldeias longínquas”, com destaque para aldeia do Mpuela, que beneficiou, numa primeira fase, 65 agricultores da cooperativa Chimanha na produção de banana, mandioca, batata, alface, pimenta, cenoura, repolho, tomate e na pratica de piscicultura.
O Porto de Cabinda declarou possuir um projecto de criação de um viveiro florestal que vai servir o repovoamento da floresta do Maiombe e para pesquisa cientifica, assim como a construção de um mercado de peixe e um cais para embarcações pesqueiras.
O presidente do Conselho de Administração do porto de Cabinda, Samuel Sambo, considerou que com as acções desenvolvidas, a empresa quer tornar-se na primeira empresa pública do país aderir ao pacto global da ONU.
Na ocasião, o governador provincial de Cabinda, Eugénio Laborinho, disse que a carta intenções representa o interesse do Porto de Cabinda em fazer parte das empresas que respeitam a dignidade humana, o combate à corrupção e preservação do ambiente e apelou às empresas locais a seguirem o exemplo da empresa portuária para contribuírem na elevação do nome da província na atracção do investimento estrangeiro.