Jornal de Angola

Motoristas lamentam a redução de clientes

- Delfina Victorino

O número de viaturas, para a transporta­ção de mineiros, aumentou de forma consideráv­el nos últimos meses no mercado do Chissindo, localizado na zona periférica da cidade do Cuito, província do Bié, ao passo que os clientes têm vindo a diminuir, devido ao encerramen­to de algumas obras e empresas privadas de construção civil.

João Mavinga, de 32 anos, técnico médio e motorista há cinco anos, reconhece a redução de clientes na compra de areia e brita, em comparação com os anos anteriores. Para o jovem, o negócio já teve muita facturação, com o aumento do número de obras no município do Cuito e arredores, situação que se inverteu devido a crise.

Joaõ Mavinga salientou que uma viatura “Canter” cheia de areia está actualment­e no valor de dez mil kwanzas, independen­temente da distância percorrida pelo motorista. Logo à entrada do mercado do Chissindo é visível o fluxo de viaturas a exercer a actividade de táxi e carregamen­to de materiais diversos, incluindo o aluguer para os materiais de construção.

O bairro de Caluapanda e as zonas próximas aos rios são os locais de fornecimen­to de areia e pedras para a construção. Quanto às britadeira­s existentes, os motoristas afirmaram que o número é ainda insuficien­te, por isso o preço é elevado, por falta de concorrênc­ia no mercado.

O preço do aluguer de uma basculante de areia e/ou brita varia de 30 a 35 mil kwanzas, de acordo com a dimensão da viatura.

Nos preços estipulado­s ficam incluídos o carregamen­to e descarrega­mento dos produtos.

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