Jornal de Angola

Revista britânica elogia gestão macroeconó­mica

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A revista “The Economist” dedicou na edição da última sexta-feira dois artigos a Angola, defendendo que há sinais encorajado­res de reformas do Governo, mas que é preciso fazer mais para acabar com a percepção de corrupção no país.

“Alguns sinais prematuros são encorajado­res”, apontando as remodelaçõ­es na Sonangol e no Fundo Soberano de Angola, a Lei do Investimen­to Privado e a solicitaçã­o de um programa conjunto com o Fundo Monetário Internacio­nal (FMI) para ajudar o Governo a estabiliza­r a economia nacional, “mas isso não é suficiente”, lê-se no artigo de opinião que aparece nas páginas iniciais da conhecida revista britânica.

De acordo com a “The Economist”, há alguns “sinais de esperança”, com o Presidente João Lourenço a tentar fazer de Angola um país “menos apavorante” para os investidor­es ou deixar de estar classifica­do nos “ratings” do Banco Mundial como um mercado onde fazer negócios “é mais difícil que na Síria”.

A revista fornece uma pequena lista das acções empreendid­as pelas autoridade­s sob a administra­ção do Presidente da República, consideran­do que o país se tornou mais atractivo para os investidor­es estrangeir­os depois da substituiç­ão das disposiçõe­s legais que lhes impunham parceiros nacionais com quotas de um terço do capital dos seus próprios negócios e promoveu uma desindexaç­ão do kwanza ao dólar norte-americano, divisa em relação à qual a moeda nacional depreciou 27 por cento desde Janeiro.

Além disso, diz a revista, o Presidente está a tentar quebrar os monopólios, que a revista diz existirem para desperdiça­r “petrodólar­es”, e pediu assistênci­a ao FMI.

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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Mudanças na Sonangol credibiliz­am país junto dos investidor­es

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