Angola disputa africano de ginástica na Namíbia
Combinado nacional procura o apuramento para os Jogos Olímpicos da Argentina, a decorrer em Setembro deste ano
Xavier Bernardo e Domingos Monteiro são os atletas que integram a Selecção Nacional de ginástica artística que disputa a partir de hoje até 14 do corrente, o Campeonato Africano, que decorre na cidade namibiana de Swakopmund.
Garantir a qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude, de 6 a 18 de Outubro, com palco na cidade de Buenos Aires, Argentina, é o objectivo do grupo às ordens de Agostinho Sungo. Inicialmente, oito ginastas deviam representar o país na prova continental, questões de ordem financeira e académica inviabilizaram a partida dos demais.
OJornal deAngola apurou, junto do presidente da Federação Angolana da modalidade (FAG), Auxílio Jacob, que apesar da contrariedade a meta da selecção mantém-se.
“Infelizmente, não conseguimos o dinheiro. Os três atletas partiram via Cunene.
Horácio Pitta Grós,
A nossa missão no Egipto foi muito onerosa. Ainda assim, temos grandes hipóteses de medalhar”, disse confiante.
Segundo o dirigente fede- rativo, outro inconveniente foi o facto dos campeonatos serem disputados em datas próximas: “antes da prova do Cairo, os atletas ficaram cerca de um mês a trabalhar no Centro de alto rendimento de Malanje e ficaram impossibilitados de fazer as provas. Por isso, os pais também fizeram pressão no sentido de darem atenção aos estudos”.
Horácio Pitta Grós, o mais referenciado no grupo, disse estar motivado para ganhar medalhas. “Contem connosco. Vamos dar sempre o nosso máximo com vista ao pódio e mostrar que também temos qualidade para lá estar, por isso trabalhamos”, frisou o atleta.
Falham os ginastas, Semba Mahula, Angelina Elias, Pedro Sakapueva, Albino Celestino, Retene Magalhães. Na última presença no africano de 2014, Angola conquistou quatro medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze.
De realçar, que na semana passada, 22 atletas disputaram o africano de ginástica rítmica, tumbling e duplo mini, em que conquistaram 60 medalhas, seis de ouro, 26 de prata e 28 de bronze, nas categorias de juniores e seniores. As selecções qualificaram-se para os Jogos Olímpicos da Juventude.
“Infelizmente, não conseguimos o dinheiro. Os três atletas partiram via Cunene. A nossa missão no Egipto foi muito onerosa. Ainda assim, temos grandes hipóteses de medalhar”