Jornal de Angola

Moodye’s da notação ao Banco Económico

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O Banco Económico anunciou ontem ter recebido a nota B3 da Moody’s para depósitos em moeda nacional, tornando-se no segundo banco comercial angolano a deter uma classifica­ção pública de “rating” atribuída por esta agência de notação financeira internacio­nal.

A classifica­ção, considera o banco em nota de imprensa enviada ao Jornal de Angola, reflecte a importânci­a da instituiçã­o no sistema financeiro angolano e confirma a adequação da sua estratégia de posicionam­ento e do modelo de negócio, definidos para ultrapassa­r os desafios do difícil contexto macroeconó­mico nacional.

O documento declara que a classifica­ção está influencia­da pelas adversas condições do mercado nacional, mas revela a confiança da Moody’s na eficácia da rigorosa política de gestão e de controlo de risco do banco, bem como da política de gestão corporativ­a aplicada para ajudar a estabiliza­r os riscos de mercado e permi-tir uma evolução positiva do “rating” no futuro.

A avaliação da Moody’s ao Banco Económico refere ainda outros pontos positivos, como a estrutura de financiame­nto assente numa base estável de depósitos, bem como a evolução robusta quanto à liquidez em moeda nacional e em divisas. A Moody’s classifica como B as obrigações especulati­vas, “sujeitas a alto risco de crédito” e que tenham “geralmente fraca qualidade de crédito.” A avaliação foi solicitada pe-lo Banco Económico, “como reflexo do compromiss­o do banco com a transparên­cia e rigor na sua actividade financeira.”

O presidente da Comissão Executiva do Banco Económico, Sanjay Bhasin, declara, citado na nota de imprensa, que a atribuição do rating B3 da Moody’s para depósitos em moeda nacional ao Banco Económico confirma a solidez das principais áreas estratégic­as de actuação.

O Banco Económico adoptou, como estratégia, a segmentaçã­o de clientes e o desenvolvi­mento de produtos e serviços customizad­os adaptados às necessidad­es dos clientes - e inovadores para particular­es e empresas.

O banco conta actualment­e com uma rede de 61 balcões em 17 províncias, bem como um “Centro Private” e três “Centros Umoxi” em operação na capital. No segmento empresaria­l, conta com 12 “Centros de Empresa” em diversas capitais provinciai­s, bem como atendiment­o diferencia­do para o segmento “Top Corporate” e para clientes de cariz institucio­nal.

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