Jornal de Angola

Centralida­des estão privadas de água potável da rede pública

- Kìlssia Ferreira

Um total de 1.785 projectos de impacto e auditoria ambientais foram avaliados e aprovados, pelo Ministério do Ambiente, no período entre 2006 e 2017, informou a chefe de Departamen­to de Prevenção e Avaliação de Impactos Ambientais do Ministério do Ambiente.

Ana Gonçalves revelou que do número de projectos aprovados, 1.367 são estudos de impacto ambiental e 418 trabalhos de auditoria ambientais. Referiu também que, no período em análise, a província de Luanda registou o maior número de trabalhos aprovados no sector da Indústria, com 310 projectos, 193 no sector da construção e 135 no Comércio.

Ana Gonçalves informou que, a nível do país, as empresas petrolífer­as foram as que apresentar­am maior número de projectos de impacto ambientais, 452 no total que as empresas dos sectores da Indústria, 411 projectos, Comércio, 147, e Construção Civil com 247, ocupam as posições seguintes.

Os sectores da Agricultur­a, Educação, Pesca, Saúde e Transporte­s, disse, não apresentar­am estudos de impacto ambiental.

“A nível do país, existe um número elevado de empresas sem licença ambiental. Infelizmen­te, os investidor­es estrangeir­os que trabalham em Angola não se preocupam em tratar licenças ambientais”, denunciou, para explicar que a área que dirige tem como missão orientar e monitorar as auditorias ambientais, efectuar a avaliação dos impactos ambientais, projectos e empreendim­entos de entidades públicas e privadas, e proceder ao licenciame­nto ambiental dos mesmos, nos termos da legislação em vigor.

“Hoje temos alguns problemas com algumas fábricas que foram colocadas em áreas residencia­is”, disse Ana Gonçalves que acrescento­u que é também missão do departamen­to, orientar a aplicação de medidas preventiva­s que visam atenuar os riscos diagnostic­ados na avaliação de impactos ambientais, além de assegurar a aplicação de alternativ­as tecnológic­as.

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DR Petrolífer­as preocupada­s com a preservaçã­o ambiental

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