Fome ameaça mais de 400 mil crianças
Mais de 400 mil crianças encontram-se “extremamente debilitadas”, correndo “sérios riscos de vida”, revela um relatório das Nações Unidas sobre a situação humanitária na República Democrática do Congo (RDC). De acordo com o documento da ONU, enviado aos doadores internacionais que apoiam a luta contra o flagelo humanitário que se regista na RDC, milhares de famílias, na região de Kasai, encontram-se há vários meses refugiadas nas florestas sem receber qualquer tipo de ajuda. Kasai era uma das mais pacíficas e prósperas regiões da RDC até 2016, altura em que tiveram início violentos confrontos depois do Governo ter querido aplicar um programa de reassentamento, não reconhecendo a autoridade local do chefe tradicional, Kamina Nsapu.
Mais de 400 mil crianças encontram-se “extremamente debilitadas”, correndo “sérios riscos de vida”, revela um relatório das Nações Unidas sobre a situação humanitária na República Democrática do Congo (RDC).
De acordo com o mesmo documento, enviado esta semana para os doadores internacionais que apoiam a luta contra o flagelo humanitário que se regista na RDC, milhares de famílias, na região de Kasai, encontramse há vários meses refugiadas nas florestas sem receber qualquer tipo de ajuda.
Kasai era uma das mais pacíficas e prósperas regiões da RDC até 2016, altura em que tiveram início violentos confrontos depois que o Governo quis aplicar um programa de reassentamento, não reconhecendo a autoridade local do chefe tradicional Kamina Nsapu.
Para contestar esse programa, foram surgindo grupos que rapidamente se transformaram na mais agressiva rebelião armada que o país enfrenta.
Daí para cá, tanto o Governo como os rebeldes trocam acusações mútuas do cometimento de todo o tipo de atrocidades, estando as Nações Unidas impedidas de se deslocar a grande parte da região onde a sua autoridade não é reconhecida.
Em Dezembro do ano passado, as Nações Unidas declararam o mais elevado grau de “emergência humanitária” no país, semelhante ao que foi atribuído ao Iémen, à Síria e ao Iraque.