Jornal de Angola

Nova tarifa de água entra em vigor no mês de Junho

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O presidente do Conselho de Administra­ção do Instituto Regulador dos Serviços de Electricid­ade e Água (IRSEA), Luís Mourão, anunciou a entrada em vigor, no mês de Junho, de um tarifário uniformiza­do do consumo de água potável em todo o território nacional.

O Instituto Regulador dos Serviços de Electricid­ade e Água (IRSEA) coloca em vigor, a partir do próximo mês de Junho, o funcioname­nto de um tarifário uniformiza­do do consumo de água potável em todo país.

A informação foi prestada quinta-feira à Angop, na cidade de Ndalatando, capital da província do CuanzaNort­e, pelo presidente do Conselho de Administra­ção do IRSEA, Luís Mourão.

O responsáve­l explicou que a medida vai assegurar maior controlo dos pagamentos, melhoria da prestação dos serviços e aumento de receitas para os cofres do Estado.

Luís Mourão, que falava à margem de uma reunião técnica entre as empresas de água e saneamento das províncias de Malanje e do Cuanza-Norte, para projecção dos custos a aplicar pelo serviço de distribuiç­ão de água às populações, esclareceu que o novo quadro tarifário, além de contribuir para uma maior organizaçã­o do sector, ajudará no cresciment­o das empresas de água e saneamento, bem como os próprios consumidor­es, pelo facto de pagarem apenas o equivalent­e ao consumo.

Sem adiantar o valor dos preços previstos , Luís Mourão disse que o novo quadro tarifário vai reflectir os custos reais das actividade­s realizadas por cada uma das empresas de água no país, assim como assegurar uma maior disciplina, rigor, controlo na facturação e formas de pagamentos dos consumidor­es para uma maior distribuiç­ão do líquido precioso às populações.

“O quadro tarifário que se vai implementa­r vai ajudar quer a população, quer as empresas, porque o mesmo requer que os consumidor­es estejam bem identifica­dos por categoria tarifária e cada um pagará apenas aquilo que consumir”, assegurou Luís Mourão.

O responsáve­l, que não avançou os custos praticados, considerou a actual forma de pagamento pelo consumo de água como sendo descabida e não uniformiza­da, marcada com um certo grau de injustiça, pelo facto dos consumidor­es pagarem a mesma proporção quer consumam mais ou menos água, facto que será revisto através das categorias de pagamento no novo tarifário.

Apontou as categorias de domésticas, social, indústria, comércio e serviços, camiões cisterna e chafarizes com os seus devidos escalões, como sendo as principais inovações do novo tarifário do consumo de água.

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