Songo necessita de mais médicos e enfermeiros
A localidade assolada por doenças diarreicas agudas dispõe apenas de seis médicos para 100 mil habitantes
Os serviços de saúde no município do Songo, situado a 40 quilómetros da cidade do Uíge, necessita de médicos de clínica geral, cirurgia, obstetrícia, pediatria, ortopedia e ginecologia, e 150 técnicos de enfermagem para o funcionamento normal das unidades sanitárias locais.
A informação foi avançada ontem ao Jornal de Angola pelo director municipal da Saúde, Rodrigues Joaquim, que fez saber que os actuais seis médicos e 80 enfermeiros existentes na localidade são insuficientes para atender todas as localidades da região, onde a malária, as doenças diarreicas e respiratórias agudas, e infecções urinárias são as mais frequentes.
“O município do Songo é uma região hiper-endémica e está situado no meio de outros municípios. Por esta razão, nas unidades sanitárias são atendidos também doentes provenientes dos municípios do Bembe, Ambuíla, Mucaba e Uíge e o principal constrangimento é que grande número dos postos e centros de saúde funcionam apenas com um técnico, o que representa uma sobrecarga no exercício das actividades dos enfermeiros”, disse.
O responsável informou que, até finais de 2017, foram construídas 31 unidades sanitárias, entre postos e centros de saúde, um hospital municipal de referência, bem como foram criadas equipas móveis para os primeiros socorros a doentes que se encontram em zonas de difícil acesso, “mas a falta de médicos e enfermeiros impede o cumprimento cabal” dos objectivos do sector.
O Songo é uma região hiperendémica situada no meio de outros municípios. Por esta razão, nas unidades sanitárias são atendidos também doentes provenientes de outros partes do Bembe
“Para um combate e tratamento dos casos de malária, doenças diarreicas, respiratórias agudas e infecções urinárias, foram criadas equipas de sensibilização compostas