Jornal de Angola

Gustavo da Conceição defende estabilida­de

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O presidente do Comité Olímpico Angolano (COA), Gustavo da Conceição, defende que os dirigentes africanos devem continuar a trabalhar para o alcance da estabilida­de política, económica e social, visando uma organizaçã­o futura dos Jogos Olímpicos.

Em entrevista concedida à Angop, por ocasião do Dia de África, o número um do COA realçou o facto do continente berço ser susceptíve­l a crises, situação que impede a realização da maior montra desportiva e acrescento­u ser fundamenta­l ultrapassa­r as convulsões políticas, os conflitos armados, o tribalismo e o racismo.

“É na resolução de tais questões que está o futuro da candidatur­a africana do evento. Os Jogos Olímpicos já foram disputados em quatro continente­s: América, Europa, Ásia e Oceania. Falta em África”, disse.

O antigo capitão da Selecção Nacional de basquetebo­l afirmou existirem países como a África do Sul e Marrocos, cuja capacidade de infra-estruturas e de investimen­to estrangeir­o lhes permite acolher os Jogos, mas a dificuldad­e reside também no modelo de candidatur­a.

“Existe uma directiva do Comité Olímpico Internacio­nal que recomenda a revisão do processo de candidatur­as, de modo que sejam mais acessíveis e baratos. Por outro lado, o anfitrião já não é decidido sete anos antes dos Jogos como acontecia até há pouco tempo”.

Após a edição de Tóquio’-2020, seguem-se as edições, Paris’2024 e Los Angeles'2028.

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