Jornal de Angola

Angola vence Maurícias

Angola deixa em aberto a passagem para os quartos-de-final com a conquista dos três pontos diante das Ilhas Maurícias

- Honorato Silva António Cristóvão

Os Palancas Negras conquistar­am ontem os primeiros três pontos na Taça Cosafa, com a vitória por 1-0, diante das Maurícias, no Estádio Seshego, na cidade sul-africana de Polokwane, no jogo de abertura da segunda jornada do Grupo B do torneio da Região Austral de África.

As alterações introduzid­as mudaram a atitude da equipa. Srdjan Vasiljevic manteve no “onze” apenas quatro dos jogadores lançados de início na estreia frente ao Botswana, designadam­ente o guardarede­s Gerson, o lateral De Paizo, o médio Show e o avançado Vá. Pedro, Wilson, Zé, Carlinhos, Jó, Nandinho e Chico Banza deram vida à Selecção Nacional.

Censurada pelo desempenho aquém do esperado, nos primeiros 45 minutos da partida com os tswaneses, na qual perdeu por 1-2, a equipa angolana chamou a si o comando, mal o árbitro fez soar o apito. Em causa estava a manutenção das hipóteses de continuar a discutir a presença nos quartos-de-final, onde o vencedor da série, único apurado, vai defrontar o Zimbabwe, no domingo.

Responsáve­l pela melhoria registada no desempenho da equipa, no desafio de segunda-feira, ao ser lançado ao intervalo para o lugar de Chiló, Carlinhos assumiu o comando dos Palancas Negras. O médio petrolífer­o mostrou aos colegas os caminhos a seguir para visar com êxito a baliza das Maurícias, bem defendida pelo encorpado Jean Louis.

As situações de perigo surgiram com naturalida­de, no ataque da Selecção Nacional. Chico Banza, assistido por Vá, no coração da área de baliza, fez a bola passar por cima do travessão, aos 13 minutos, enquanto Show, aos 16, ensaiou a potencia de remate, criando sensação de golo. O lance mais prometedor, antes do intervalo, teve a chancela de Carlinhos, que viu Wilson, aos 42 minutos, atirar caprichosa­mente a bola ao poste esquerdo, depois de superar a oposição de Jean Louis. A vantagem no marcador era uma questão de tempo para os pupilos de Vasiljevic.

Pressão premiada

A entrega dos Palancas Negras, cuja aposta é a campanha de apuramento para o CAN do próximo ano, nos Camarões, que reata em Setembro, foi premiada aos 63 minutos, por infortúnio de Jean, que marcou na própria baliza, ao tentar intercepta­r o cruzamento de Mateus.

Num jogo de sentido único, Chico Banza, muito solicitado no ataque, voltou a atirar a bola à trave, aos 66 minutos, depois de um bom trabalho de Carlinhos, que aos 74 minutos viu o avançado desperdiça­r outra oportunida­de, com o guarda-redes já batido.

Aos 58 minutos, o selecciona­dor angolano recebeu ordem de expulsão, por contestar, justamente, o facto de o árbitro não ter mostrado o segundo amarelo a um defensor maurício. O apuramento vai ser decidido amanhã às 16h30, com Angola a defrontar o Malawi, no New Peter Mokaba, e as Maurícias o Botswana, no Old Peter Mokaba.

O Grupo B é liderado pelo Botswana, com quatro pontos, seguido por Angola e Ilhas Maurícias, três, e na última posição o Malawi, um. A vitória sobre os malawis e o empate do tswaneses, diante dos maurícios, garante o apuramento dos Palancas Negras.

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AGOSTINHO NARCÍSO | EDIÇÕES NOVEMBRO Srdjan Vasiljevic está confiante no cresciment­o da Selecção

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