Moçambique
PRESIDENTE EXONERA MINISTRO ELEITO PARA PROVEDOR
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exonerou ontem o ministro da Justiça, Isaque Chande, anunciou a Presidência da República num comunicado. A saída já era esperada depois de o governante ter sido eleito, na última semana, na Assembleia da República, como novo Provedor de Justiça. O comunicado não adianta quem vai ocupar o lugar deixado vago no Governo. Isaque Chande, 58 anos e advogado de profissão, foi eleito com 89,5 por cento de votos a favor, contra 10,5 para o outro candidato, Silvério Ronguane, deputado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido no Parlamento. Além dos votos da bancada da Frelimo, partido que apoia o Governo, o novo Provedor de Justiça contou com o apoio da Renamo, principal partido da oposição.
PRESIDENCIAIS MARCADAS PARA O DIA 30 DE JULHO
O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, anunciou ontem a data de 30 de Julho para a realização das eleições presidenciais no país, cumprindo a promessa de organizar uma votação desde que subiu ao poder, em Novembro de 2017. Mnangagwa, também líder da União Nacional Africana do Zimbabwe - Frente Patriótica (ZANU-PF), no poder desde a independência em 1980, garantiu também que irá apresentar-se à votação. Mnangagwa tornou-se Presidente do Zimbabwe após uma intervenção das Forças Armadas, que pôs fim ao Governo de Robert Mugabe, que liderou o país desde a independência. Como principal opositor terá Nelson Chamisa, que lidera o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), político que sucedeu a Morgan Tsvangirai, líder histórico do partido que morreu em Fevereiro vítima de doença prolongada. Além de Chamisa, existem vários outros candidatos de partidos políticos pouco expressivos. Mnangagwa anunciou que o Governo trabalha para “eleições livres e transparentes”.