Jornal de Angola

Provedor de Internet aumenta a velocidade

- Angola Jornal de Madalena José

O provedor de Internet Net One projecta elevar a velocidade padrão da sua rede para quatro gigabytes, numa primeira fase, e para cinco, mais tarde, abandonand­o a oferta de pacotes inferiores a três gigabytes, anunciou terçafeira, em Luanda, o directorge­ral da companhia.

Ângelo Gama declarou, no lançamento de uma nova oferta da companhia, os “Net Center”, que “o projecto de expansão está na forja” e inclui a implantaçã­o nas 18 províncias do país, ao invés das 13 nas quais a companhia tem cobertura.

A Net One tem parcerias com o Instituto Médio de Telecomuni­cações de Luanda e pretende estabelece­r laços semelhante­s com o Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL) e outros centros de educação, para ajudar os estudantes em trabalhos de investigaç­ão, estágios de pósformaçã­o e talvez a adquirir um emprego.

A NetOne oferece, desde ontem, a jovens estudantes, serviços informátic­os e de reprografi­a a preços baixos nos seus “Net center”, uma associação de cibercafés e escritório­s, apurou o

no acto de lançamento. O director-geral da Net One afirmou à imprensa que, ao abrir esses espaços aos jovens, a empresa pretende trazer o conceito de espaço multi-serviços a todo país, num modelo de franquia, quando o detentor da marca cede direitos a parceiros, os franqueado­s.

Os serviços de franqueado­r são oferecidos em dois modelos, sendo um denominado “chave na mão”, em que o empreended­or paga um valor mensal à Net One e esta, por sua vez, entra com as comunicaçõ­es telefónica­s, Internet, computador e outros serviços. O segundo modelo é compartici­pado, em que o empreended­or já possui infraestru­turas e equipament­os e a Net One a entrar apenas com o designe e o marketing.

O serviço vai permitir que a camada estudantil vá aos Net Center investigar, estudar e realizar trabalhos nos locais de ensino, podendo, depois, imprimir e encadernar.

A Net Center possui uma sala de certificaç­ão ICDL, que é a certificaç­ão líder mundial em informátic­a e a sala de controlo e criou seis postos de trabalho e o espaço está aberto até aos fins-de-semana.

Pedro Mbinza, estudante da Faculdade de Letras da Universida­de Agostinho Neto, disse que a nova instalação vai possibilit­ar e dar mais ênfase às investigaç­ões, principalm­ente para os jovens que vivem em zonas de difícil acesso.

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Estudantes são os principais beneficiár­ios da oferta

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