Comandante da Polícia inspecciona fronteira
O comandante provincial da Polícia Nacional na LundaSul, comissário Aristófanes dos Santos, avaliou sextafeira, na comuna do Chiluange, município do Muconda, a situação criminal da reguião que faz fronteira com a República Democrática do Congo (RDC).
A visita, segundo Aristófanes dos Santos, visou igualmente inteirar-se das condições de trabalho dos efectivos e o estado actual dos postos policiais.
O responsável avaliou a prontidão dos efectivos, sobretudo da Polícia de Guarda Fronteira, e manteve contactos com diversas autoridades daquela localidade, para prestar informações sobre a política do Ministério do Interior para o combate à criminalidade e à emigração ilegal. Segundo o comissário, numa altura em que o vírus do ébola vai alastrando no território da RDC, é necessário reforçar as medidas de segurança e vigilância, para que não se registe a patologia no país.
O comandante provincial da Polícia Nacional foi acompanhado por membros do Conselho Consultivo, comandantes municipais e outros oficiais.
A sede da comuna do Chiluange fica a cerca de 200 quilómetros da cidade de Saurimo e tem uma população estimada em mais de quatro mil habitantes, distribuídos por 14 aldeias que fazem fronteira com a República Democrática do Congo, onde desenvolvem a agricultura, pesca e caça. O presidente do grupo parlamentar do MPLA, Salomão Xirimbimbi, defendeu sextafeira, na cidade do Huambo, que a população deve ser bem informada acerca das primeiras eleições autárquicas, que o país vai realizar em 2020.
Segundo o deputado, em declarações à imprensa, ainda pairam dúvidas relacionadas com o processo, uma situação que os partidos políticos devem esclarecer.
O parlamentar disse que o MPLA, ciente da sua responsabilidade política, já começou a informar os seus militantes, amigos e simpatizantes, para participarem na eleição dos autarcas.
Salomão Xirimbimbi trabalhou na província do Huambo, acompanhado de mais deputados da bancada do MPLA, para esclarecer os militantes nos 11 municípios sobre as autarquias.
Em Ondjiva, o deputado do MPLA Sérgio Luther Rescova salientou a importância da realização, em 2020, das primeiras eleições autárquicas no país, que vão reforçar a autonomia e a desconcentração administrativa do Estado.
O parlamentar do MPLA, que falava numa reunião de balanço sobre o tema nos seis municípios, sublinhou que as autarquias vão permitir também a escolha dos dirigentes a nível dos municípios e maior participação dos cidadãos na vida das circunscrições.
As eleições autárquicas vão reforçar ainda mais a coabitação entre o poder tradicional e as autarquias, num no interesse da população, de acordo com o deputado.
A par dos municípios abrangidos numa primeira fase nas eleições autárquicas, por força do gradualismo, nas municipalidades que ficarem de fora, as acções concorrentes para a desconcentração administrativa e financeira irão conhecer estágios avançados.
O deputado Sérgio Luther Rescova chefiou uma comitiva do grupo parlamentar do MPLA, que promoveu durante cinco dias, a nível dos seis municípios do Cunene, sessões de esclarecimento sobre as eleições autárquicas.
Em Benguela, o primeiro secretário municipal do MPLA, Carlos Guardado, apelou aos militantes a promoverem a divulgação das propostas legislativas sobre as autarquias.
Segundo o político, que falava num seminário de capacitação das direcções dos comités de acção do partido a nível do município, é importante esclarecer as comunidades sobre o pacote legislativo para as autarquias, entre outros aspectos, dissipando todas as dúvidas.
“Temos que mobilizar a população para entender o que se vai passar em 2020, visto que as autarquias são uma transferência do poder central para os municípios, aonde se dá um reforço do poder destes através da descentralização administrativa”, disse.
Face a esta acção, os membros do partido devem ter uma “postura militante”, conduta exemplar nas redes sociais, um comportamento digno, bem como estarem alinhados com a disciplina interna. Os responsáveis dos comités de acção do município de Benguela abordaram as estratégias de comunicação do MPLA, a directiva sobre o código de conduta dos militantes nas redes sociais e tópicos sobre o processo de implementação das autarquias locais.
Temos que mobilizar a população para entender o que se vai passar em 2020, visto que as autarquias são uma transferência de poderes do Governo para os municípios